Vice-presidente da Câmara muda o voto após ser filmado entrando no hotel em que Lula está hospedado.
Waldir (esquerda) foi ao encontro de Lula pela manhã. De tarde anunciou uma nova posição. Foto: Agência Câmara/Luis Macedo.
Gustavo de Almeida - Extra
O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Câmara - e que substituiria Eduardo Cunha numa eventual cassação do presidente - mudou nesta sexta-feira o voto que iria registrar no domingo: passou a apoiar o governo, contra, portanto, a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O deputado ainda anunciou para a Agência Estado que mais 12 parlamentares do PP na Câmara votariam contra o impeachment.
Gustavo de Almeida - Extra
O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Câmara - e que substituiria Eduardo Cunha numa eventual cassação do presidente - mudou nesta sexta-feira o voto que iria registrar no domingo: passou a apoiar o governo, contra, portanto, a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O deputado ainda anunciou para a Agência Estado que mais 12 parlamentares do PP na Câmara votariam contra o impeachment.
O partido já havia fechado questão a favor da saída da presidente Dilma.
Só que pela manhã o deputado foi filmado por integrantes do movimento “Nas Ruas”, quando entrava no Hotel Golden Tulip, em Brasília.
Só que pela manhã o deputado foi filmado por integrantes do movimento “Nas Ruas”, quando entrava no Hotel Golden Tulip, em Brasília.
Uma das integrantes do movimento, a executiva Carla Zambelli, chega a bater boca com Maranhão, questionando se ele seria o presidente caso Eduardo Cunha fosse cassado.
Carla conversa com o deputado na porta do Golden Tulip Foto: Facebook / Reprodução.
No vídeo, Carla acusa Maranhão de ser um dos investigados na Operação Lava-Jato.
- O encontro aconteceu por volta das 11h, na porta do Golden Tulip - confirma Carla.
Com efeito, Maranhão é um dos 32 integrantes do PP que são investigados.
No vídeo, Carla acusa Maranhão de ser um dos investigados na Operação Lava-Jato.
- O encontro aconteceu por volta das 11h, na porta do Golden Tulip - confirma Carla.
Com efeito, Maranhão é um dos 32 integrantes do PP que são investigados.
Na delação premiada, o doleiro Alberto Youssef apontou o deputado como um dos parlamentares que recebeu dinheiro da empresa GFD - usada pelo doleiro para distribuir propina.
O deputado foi eleito vice-presidente da Câmara em fevereiro, com apoio de Eduardo Cunha.
Maranhão responde, ainda, a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Maranhão responde, ainda, a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).
À tarde, ele gravou um vídeo que foi postado no Twitter dizendo que “o Maranhão (estado do deputado) não merece este retrocesso”.
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