quinta-feira, 7 de abril de 2016

SE AS PESSOAS PUDESSEM ACORDAR E PERCEBER COMO AS COISAS ACONTECEM NESTE PAÍS...

DIÁRIO DO PODER - CLAUDIO HUMBERTO

Dilma usa governadores para ‘acertar’ deputados.
A presidente Dilma e seu quase-ministro Lula acionaram governadores íntimos para o “serviço sujo” de fazer os deputados federais dos seus estados se posicionarem contra o impeachment, na votação do dia 17. Os governadores estão autorizados a utilizar a “moeda” que for exigida pelos interlocutores, inclusive cargos. Dilma e Lula definiram essa estratégia porque temem gravações de conversas e de telefonemas.

Para isso, há recursos
A oposição já sabe que o Planalto tem liberado recursos para os governadores aliados que viabilizem a “negociação” com os deputados.

Gato escaldado
Conduzido sob vara para depor na polícia, Lula hoje “tem certeza” que continua grampeado e teme ser flagrado em conversas impróprias.

Leilão de votos
Governadores ligados ao Planalto têm sido chamados a Brasília para receberem a “missão” de reverter votos hoje pró-impeachment.

Tudo se sabe
Nem adianta fazer segredo da estratégia. Até os próprios governadores saem dos encontros com Lula e Dilma contando tudo.

Escolas do Rio vendem enredos aos estados
Escolas de samba do Rio enfrentam a crise vendendo a governos estaduais o espetáculo do carnaval de 2017, incluindo enredo, samba, carros alegóricos etc. Pernambuco, Maranhão e Brasília já toparam o negócio, em outros carnavais. As escolas cobram pelo pacote, em média, R$ 6,5 milhões. Mas a crise atravessou o samba e há escolas oferecendo descontos, reduzindo o valor total para R$ 4,5 milhões.

Alagoas declinou
O governador de Alagoas, Renan Filho, até queria divulgar as belezas do paraíso, mas a crise tem sido perversa para as finanças do Estado.

Estado rico
A Caprichosos de Pilares já levou dinheiro de Goiás, e a Imperatriz Leopoldinense voltou a homenagear o Estado no carnaval de 2016.

Festa custa caro
Este ano, a Vila Isabel fez festa para Pernambuco, assim como em 2013 a prefeitura de Cuiabá bancou a Mangueira com R$ 5 milhões.

Tratamento será duro
Especialistas dizem que é ruim o prognóstico para o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), diagnosticado com câncer raro. O tratamento é muito agressivo para um homem de sua idade.

Fantasma do calote
Funcionários públicos da União querem antecipação do 13º salário, diante dos fortes rumores de que o governo federal, quebrado por sua política econômica, não vai conseguir pagar a folha de pessoal a partir de outubro. Como, aliás, já acontece em diversos estados e no DF.

Retaliação anunciada
No dia em que o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) apresentava relatório favorável ao impeachment de Dilma, era demitido o diretor da Conab, Roberto Naves e Siqueira, indicado pelo relator.

Assédio palaciano
“Nem atendo mais ligações. A pressão está intensa”, diz o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), sobre a pressão do governo para dissuadi-lo de votar favoravelmente ao impeachment de Dilma.

Pode sair preso
O sindicalista porralouca Aristides Santos, da Contag, acusado de fazer incitação ao crime, em comício no Planalto, pode sair preso da CPI da Funai/Incra, pela qual foi convocado para depor. Ele conclamou à invasão de gabinetes e propriedades de políticos pró-impeachment.

Pano verde
A resistência do deputado Guilherme Mussi (PP-SP) no apoio a Dilma tem motivos fortes. Ele tem a promessa de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, de coordenar a comissão sobre liberação do jogo.

Kátia só controla seu voto
Lula tem mais um motivo para falar mal de Kátia Abreu (Agricultura). Dizia que ela não influi nem o filho, deputado Irajá Abreu (PMDB-TO). Agora ironiza sua “liderança” a Confederação Nacional da Agricultura, da qual é presidente licenciada, que anunciou apoio ao impeachment.

Som na caixa
Paulinho da Força (SD-SP) resolveu constranger o ex-presidente Lula, que vem despachando no luxuoso hotel cinco estrelas de Brasília. Levou um caminhão de som para fazer barulho no hotel.

Pensando bem...
...as centenas de cargos à disposição do baixo clero, com a saída do PMDB do governo, são café pequeno diante dos milhares de cargos que ficarão disponíveis, com a “despetização” do Estado.
 

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