quinta-feira, 12 de outubro de 2017

COISAS DO MUNDO


O interessado e suposto comprador seria o mesmo da notícia abaixo?
O nome não é comum.
Olha só =


TRIBUNA DO PARANÁ = 
Trio preso com US$ 1 milhão em obras de arte “frias”.
Por Valéria Biembengut/ 
18/09/2003.

Vinte e oito quadros e duas estatuetas falsificadas de artistas famosos, avaliados em um milhão de dólares (algo em torno de R$ 3 milhões), foram apreendidos por investigadores da Central de Polícia, na noite de terça-feira. 
Inácio Aires de Queiroz, 48 anos; Pompilho Falasca, da mesma idade, e Maria Nazareth de Oliveira Barbosa, 49, foram presos e autuados em flagrante por estelionato. 
Os três estavam hospedados em um hotel de luxo, no centro de Curitiba.
Há um inquérito sobre quadros falsificados tramitando na delegacia. 
Mas os três foram presos por acaso. 
Inácio procurou a Central de Polícia para registrar uma queixa de apropriação indébita contra uma comerciante de obras de arte. 
A partir desta informação e sabendo qual o hotel onde Inácio estava hospedado, os policiais iniciaram as investigações.

Prisões
Ao chegarem no hotel, Inácio não estava, mas mesmo assim os policiais aguardaram. 
“De repente vimos três pessoas andando com quadros nas mãos, fizemos a abordagem e conduzimos todos à Central de Polícia”, comentou o superintendente Miguel Gumiero. 
Ele disse que com os três foram apreendidos alguns quadros e o restante já estavam em galerias de arte, para a revenda.
O delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, chefe da Central de Polícia, informou que as obras seriam muito valiosas caso fossem verdadeiras. 
“Seria um grande prejuízo para as galerias e colecionadores de obras”, comentou. 
Ele disse que todos os quadros foram periciados para constatar a falsificação.

Peças
Dos quadros falsos apreendidos, o mais barato – no original -, custa R$ 2 mil. Mas também estavam com os dois homens e a mulher obras de autores famosos como Volp, Dejanira, Di Cavalcanti e Caribé, chegando cada quadro a custar R$ 300 mil cada. 
Somente uma das obras copiadas custa R$ 500 mil a original. “Um dos quadros do Guignard, avaliado em R$ 300 mil, iria ser leiloado em São Paulo. Mas, foi descoberta a fraude antes e o leilão não aconteceu”, salientou Gumiero.
Ele disse que a mulher veio do Rio de Janeiro e os dois homens de São Paulo. “Há muito tempo eles aplicam este tipo de golpe. Mas como o mercado de artes de São Paulo está mais atento para este tipo de falsificação, vieram para o Paraná”, ressaltou o superintendente.

Versões
Maria alegou que é apenas uma atravessadora. “Eu trouxe os quadros para um mulher chamada Berenice. Sei que um deles foi constatado que era falso e por isto não foi comercializado”, explicou a mulher. 
Já Pompilho disse que cinco das obras apreendidas são suas. “Garanto que duas são verdadeiras e duas de procedência duvidosa. A outra ainda seria avaliada”, afirmou.
Inácio, por sua vez, salientou que esta é a primeira vez que vem para Curitiba, mas que seus quadros são verdadeiros e todos são documentados”.

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