segunda-feira, 19 de novembro de 2012

E O OUTRO JUIZ?


UM BRASILEIRO INFLUENTE: O JUIZ MARANHENSE MÁRLON REIS – Entre os 100 brasileiros mais influentes em 2009 escolhidos pela redação e leitores da revista Época, o nome de Márlon Reis, um jovem juiz maranhense, é motivo de orgulho para todos que lutam pela democracia.
Fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, segue o perfil de Márlon:
“Sou juiz de direito no Maranhão. Para além das minhas atribuições profissionais, dedico-me a materializar idéias em que eu muito acredito.
Por trás de tudo há uma mesma concepção: a construção de redes sociais é fundamental para a sedimentação de uma experiência democrática verdadeira. Há hoje menos espaço para soluções visionárias e cada vez mais se mostra necessária a ação coordenada dos diversos segmentos mobilizados da sociedade. Unir a todos em sua energia transformadora, profundamente democrática, é tão possível quanto inadiável. O diálogo é a ferramenta.
Tenho vivenciado as conseqüências da ação coordenada das redes sociais. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) é uma rede integrada por organizações sociais que já aprenderam que a sociedade pode fazer a lei e alterar a jurisprudência; pode influir sobre o Parlamento a ponto de alcançar repetidos arquivamentos de projetos de lei de conteúdo duvidoso; pode derrubar líderes “invencíveis”.
Não satisfeito com isso, quer fazer uma nova lei, desta vez para poupar o Brasil da participação de pessoas de passado reprovável nas disputas eleitorais. Quem quiser saber mais sobre isso, é só visitar a página www.mcce.org.br. Trata-se de um lindo capítulo da História do Brasil que ainda está sendo escrito. Você também pode participar.
Presido a Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais. Trata-se de uma pequena entidade, integrada embora por homens e mulheres que ocupam posições de importância estratégica para o desenvolvimento das instituições públicas brasileiras. São pessoas que detêm poderes constitucionais para velar pela qualidade das eleições, e que têm feito isso de maneira cada vez mais eficiente. Cidadãos e cidadãs como você, mas com atribuições bastantes especiais. É deles a responsabilidade de impedir o alcance do poder político por pessoas que não respeitam as regras do jogo eleitoral.
Agora estou à frente do Programa REDIR – Rede de Promoção e Defesa dos Direitos Fundamentais, por nomeação do Conselho Nacional de Justiça. A iniciativa fornecerá às instituições públicas, empresas que praticam a responsabilidade social e às organizações e movimentos sociais o ambiente adequado à sua articulação e interação. Usando o diálogo como ferramenta, poderão engendrar esforços hoje muitas vezes desperdiçados pelo desencontro entre suas iniciativas. Acredito nessas coisas. Estou certo de que são a semente de um Brasil mais justo.”

(texto transcrito do site “Márlon Reis. Redes Sociais, eleições e democracia”).

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