Cirurgia de estômago leva a grande perda de peso, mas médicos advertem que operação só tem resultado duradouro quando é seguida de novo estilo de vida.
O estômago de um adulto comporta 1,5 litro de comida mastigada. Após a operação mais drástica, passam a caber não mais do que 80 mililitros.
Das quatro cirurgias de redução de estômago autorizadas no Brasil, duas envolvem extirpar um pedaço do órgão.
O obeso operado emagrece porque seu estômago passa a ter um espaço minúsculo para a comida. A barriga fica cheia após poucas garfadas. Em meses, pessoas que antes beiravam os 200 quilos pesam metade disso.
As reduções de estômago são cada vez mais empregadas no país. De 2003 a 2011, o número anual de operados quadruplicou — saltou de 18 mil para 77 mil.
Combater os quilos extras não é capricho. A obesidade aumenta o risco de dezenas de doenças, muitas capazes de matar, como diabetes, hipertensão, derrame, infarto e cânceres. Dos 194 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, 30 milhões têm obesidade em algum grau (tipo 1, severa ou mórbida).
Os médicos, porém, só lançam mão da redução de estômago como último recurso. Antes de submeter o paciente ao trauma e aos riscos da operação, insistem na reeducação alimentar, na atividade física e nos remédios emagrecedores.
Para que o paciente se submeta à cirurgia, o índice de massa corporal (IMC) deve ser o de obesidade mórbida (veja como calcular o IMC na página ao lado). O que tem obesidade severa (um estágio abaixo da mórbida) também pode ser operado, desde que padeça de alguma das doenças ligadas ao peso.
Quer saber mais?
Leia toda a reportagem feita por Ricardo Westin especialmente para o Jornal do Senado de 05.11.12.
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