quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A JUSTIÇA É U`A MÃE

A HISTÓRIA:

Aconteceu no Bairro do Jardim Dois Corações, em Sorocaba, na manhã do dia 5 de fevereiro de 2.012.
José Roberto Fonseca Júnior, 36 anos, varredor, ex-presidiário, desentendeu-se com o pai, José Roberto Fonseca, 62 anos, mecânico.
Por que?
O pai chegara em casa, encontrou o filho e quis saber o motivo por que ele já estava de volta do serviço.
O filho, totalmente embriagado, sacou de uma faca e, surpreendendo o pai, desferiu-lhe golpes na nuca e na mandíbula.
A mãe, Maria Madalena Gonçalves Fonseca, 62 anos, tentou evitar que as agressões continuassem, mas não conseguiu e também foi perseguida pelo filho violento.
O pai ferido e a mãe se refugiaram em casa de vizinhos.
O criminoso voltou para a prisão.
O pai, levado ao hospital, sobreviveu. 
Levado ao plenário do Tribunal do Júri no último dia 20 de agosto, ele confessou o crime; a promotora Helena Diniz Calado pediu sua condenação por tentativa de homicídio contra os pais.
Foi defendido por Arlindo Santana Vilela, que rebateu a acusação, solicitando que os crimes fossem desqualificados para lesão corporal (artigo 129 do Código Penal). 
Os jurados desclassificaram a acusação por tentativa contra sua mãe e condenaram-no por tentativa duplamente qualificada pelos golpes aplicados contra seu pai.
O juiz Carlos Eduardo impôs-lhe 28 dias de detenção pela tentativa de lesão corporal contra sua mãe e mais 9 anos e 3 meses de reclusão, no regime fechado, pela tentativa de homicídio contra seu genitor.
A ironia?
O pai do condenado faleceu antes do julgamento, vitima de acidente com motocicleta. 
Daí?
A Justiça autorizou que José Roberto fosse ao velório do seu pai. 
UM DESCALABRO!
ALÉM DE SER CEGA, A JUSTIÇA AINDA RI DA CARA DA SOCIEDADE.
EM CONLUIO, CLARO, COM OS ADVOGADOS DE PORTA DE CADEIA. 

Nenhum comentário: