A história do Brasil sempre teve percalços, atrasos, involuções, revoluções, falsas evoluções, pretensos salvadores da pátria, alguns até bem intencionados, mas estes, com certeza, sempre afastados do poder.
A população sempre foi aqui instruída a votar em políticos os mais bem apessoados, os mais bem vestidos, os mais bem falantes diante de uma plateia que nada entendia de administração e muito menos de seriedade no manuseio da coisa pública.
Hoje, o país continua o mesmo.
Encruado, sem saúde, sem educação, sem distribuição de rendas, falsificado de um lado.
De um outro lado, os mais ricos senhores escondendo suas fortunas nos paraísos fiscais em pontos distantes do planeta.
Enquanto uma parcela da população vai às ruas para protestar, mesmo duvidosamente, a outra depreda tudo, porque a dúvida persiste mesmo.
Mas tem uma outra parcela que não tem necessidade nem de ir para as ruas e muito menos de depredar nada.
São os políticos, que recebem benesses que o povo nem imagina quais sejam.
Enquanto vemos aquela parcela depredando tudo em nome de um suposto ódio, os políticos, em seus gabinetes, vão lá projetando mais regalias para o seu futuro, tudo nos conformes da lei, do jeitinho que manda a lei, no papel timbrado, assinado, votado por eles, registradinho.
E hoje, muito mais do que ontem, o que vigora no Planalto é a suprema vontade de um partido que tem uma bandeira vermelha, e, como nas touradas espanholas, só faz assustar o boi, afastando-o do caminho.
Vamos dizer que o boi é o povo brasileiro.
Mas onde já se viu a gente aceitar que política seja apenas um jogo ou uma tourada neste país?
Onde já se viu a gente engolir o que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira?
Que o governo federal não deve ter "medo de ninguém" na campanha pela reeleição de Dilma.
CHEGA DE REELEIÇÃO, MINHA GENTE!
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