sábado, 22 de outubro de 2016

RELEMBRANÇAS II:




Questão religiosa
A chamada questão religiosa, suscitando discussões em torno da efetiva separação entre Igreja e Estado, foi retratada com muito humor pelos artistas dos periódicos da Corte.
Vida Fluminense, Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1875.


Crise do escravismo
O Mequetrefe foi fundado por Eduardo Joaquim Correa e Pedro Lima em 1875. 
Entre seus colaboradores encontravam-se Aluísio Azevedo, Cândido de Faria e Antonio Alves. 
O Mequetrefe, Rio de Janeiro, 10 de agosto de 1885



A Formiga
Pouquíssimos exemplares deste jornal, publicado em tamanho bem menor do que o normal e impresso em tipos bem pequenos, sobreviveram até os dias de hoje. 
Formiga, Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1833.


Miséria no sertão
Uma das piores secas da história, a estiagem de fim dos anos 1870 deixou um rastro de morte no Ceará e também de compaixão e solidariedade, inspirando de obras literárias e teatrais a desenhos pungentes como este de Bordallo Pinheiro. Os retratos integram uma reportagem de José do Patrocínio intitulada Páginas Tristes - Scenas e aspectos do Ceará (para S. Majestade, o Sr. Governo e os Senhores Fornecedores verem). O Besouro, Rio de Janeiro, 20 de julho de 1878.


Imprensa amordaçada
Em maio de 1884, Carlos de Lacerda, jornalista de Campos, norte fluminense, funda o jornal abolicionista radical Vinte e Cinco de Março. 
A ele juntou-se outro jornal campista, o Gazeta do Povo. 
Ambos foram empastelados em 1885. 
A Vespa, Rio de Janeiro, 06 de junho de 1885.


Um regime cruel
Nos anos 1880, a imprensa em sua grande maioria defendia o fim da escravidão e denunciava os abusos e horrores a que eram submetidos os escravos. 
As duas adolescentes aqui retratadas foram brutalmente torturadas por sua ‘senhora,' em consequência do que acabaram falecendo. 
A ‘senhora' em questão, dona Francisca da Silva Castro, moradora de uma luxuosa residência em Botafogo, escapou de qualquer tipo de punição pelo assassinato das jovens, até por ser comum no Brasil dispensar este tipo de tratamento aos escravos. 
O caso ganhou repercussão e forneceu combustível aos abolicionistas.
O Mequetrefe, Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1886.
 
Fonte: Exposições Virtuais do Arquivo Nacional.

Nenhum comentário: