sábado, 22 de outubro de 2016

RELEMBRANÇAS


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Suicídio do Presidente Vargas
A reação popular não tardou a se fazer sentir. 
Além da grande comoção que o fato gerou, houve um quebra-quebra geral, no qual a população destruiu tudo o que lembrasse os inimigos de Getúlio Vargas. 
Diversas emissoras de rádio que faziam oposição sistemática ao presidente tiveram suas sedes destruídas.
Repercussão do suicídio do presidente Getúlio Vargas. 24/8/1954. Correio da Manhã



Repórter Esso - Heron Domingues
O Repórter Esso foi o primeiro noticiário do país que produzia suas notícias. 
O programa radiofônico estreou em 28.8.1941, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, iniciando a cobertura do Brasil na 2ª Guerra Mundial, e na televisão, entre 10.4.1952 e 31.12.1970.
Heron Domingues, locutor do Repórter Esso. s.d. Correio da Manhã.


Assis Chateaubriand
Assis Chateaubriand foi quem trouxe a televisão para o Brasil, fazendo com que os artistas do rádio migrassem para a tevê.
À direita da foto, Assis Chateaubriand. 15/11/1953. Correio da Manhã.


Abelardo Barbosa
Muito concorrida a estreia de Abelardo Barbosa na TV Globo, levando aos estúdios da emissora cantores, publicitários, compositores, amigos, admiradores e representantes das gravadoras, algumas das quais lhe enviaram cestas de flores. 8/11/1960. Correio da Manhã.


Dorival Caymmi
Um dos maiores compositores e cantores brasileiros, o baiano Dorival Caymmi estreou no rádio Clube da Bahia, em 1935; no entanto, foi nas rádios cariocas, onde esteve a partir de 1938, que sua carreira cresceu e lhe deu projeção nacional e internacional.
Dorival Caymmi, ao centro, recebe homenagem no programa O amor de sua vida, do apresentador Ghiardoni, na rádio Nacional. 19.11.1959. Foto: Alberto Jacob. Correio da Manhã.



Ataulfo Alves e Fernando Lobo
Dois grandes compositores da música brasileira que tiveram no rádio enorme destaque: Ataulfo Alves e Fernando Lobo. 
Lobo era também jornalista e dividia seu tempo no rádio entre as duas funções. 
19/2/1956. Correio da Manhã.


Linda e Dircinha Batista
Linda e Dircinha Batista, duas veteranas defensoras dos ritmos brasileiros e campeãs de carnavais. 
As irmãs Batista eram "filhas de peixe", seu pai foi o artista e ventríloquo Batista Júnior. 28/9/1958. Correio da Manhã.



O Trio de Ouro
Trio vocal de enorme sucesso criado por Herivelto Martins, em 1937. 
Quando conheceu Dalva de Oliveira no Teatro Pátrias, Herivelto formava com Nilo Chagas a Dupla Preto e Branco. Herivelto e Dalva logo iniciaram um relacionamento e, em seguida, formaram um trio, desfeito em 1950 após a tumultuada separação do casal. O trio ainda viria a ter outras três formações.
O Trio de Ouro: Herivelto Martins, Dalva de Oliveira e Nilo Chaves. 14/7/1937. Correio da Manhã.


Pixinguinha e Almirante
A carreira do mestre Pixinguinha começou em 1911, apresentando-se no carnaval como integrante de orquestra do grupo carnavalesco Filhas da Jandira. 
Daí em diante sua ascensão foi vertiginosa. 
Todos os músicos de sua época gravaram suas canções, joias que se tornavam clássicas. 
Seu maior expoente é a música Carinhoso, composta em parceria com João de Barro, o Braguinha.
Pixinguinha e Almirante. 1954. Correio da Manhã


Maestro Guerra-Peixe
8/10/1971. Correio da Manhã.


Bob Nelson
Bob Nelson iniciou sua carreira cantando na Rádio Educadora de Campinas, no início dos anos de 1940. Posteriormente, foi para a Rádio Tupi de São Paulo, e depois para o Rio de Janeiro, levado pelo ator Ziembinsky. 
Haroldo Barbosa indica-o para ser contratado pela Rádio Nacional, onde fez grande sucesso por 29 anos.
O cantor e compositor Bob Nelson presenteando com seu LP os candidatos sorteados no programa Variedades José Messias. s.d. Correio da Manhã.


Carmen Miranda
Primeira artista a decolar para o sucesso por meio dos discos, Carmem Miranda foi também a cantora de rádio mais cara do Brasil. Chamada A Pequena do It na Voz e no Gesto, Rainha do Samba e Ditadora Risonha do Samba, a partir de 1935 ganhou seu apelido definitivo: A Pequena Notável, que lhe foi dado pelo célebre cantor e apresentador César Ladeira. Nos Estados Unidos, ficou conhecida como Brazilian Bombshell.


No centenário de nascimento de Carmen Miranda, o REcine presta uma homenagem ao maior mito da música popular brasileira. A cantora iniciou sua carreira artística em 1928, nas rádios Sociedade e Educadora, tendo passado também pela Mayrink Veiga e Tupi.
Nascida em Portugal em 9.2.1909, Carmen foi a artista brasileira que mais sucesso e prestígio alcançou na indústria do entretenimento dos Estados Unidos. Seu talento e carisma compensavam a baixa estatura e A Pequena Notável se agigantava nos palcos. Em fevereiro de 1939, foi vista pelo empresário Lee Schubert, que a contratou para uma temporada na Broadway. Embarcou para os Estados Unidos e ali desenvolveu uma carreira esplendorosa. Carmen chegou a lançar moda nos Estados Unidos: seus sapatos plataforma e turbantes eram copiados por outras estrelas de Hollywood.
A cantora acabou sendo vítima de seu sucesso e da quantidade excessiva de trabalho, o abuso de tranquilizantes associado à depressão levaram Carmen à morte em Los Angeles, em 1955. Ela foi sepultada no Rio de Janeiro sob intensa chuva de papel picado e imensa comoção popular. 
Embora seu público estivesse acostumado a lhe dar adeus, o último aceno dos milhões de lenços brancos foi tristemente marcado pelos carrilhões da loja Mesbla que executavam o refrão de Adeus Batucada, grande sucesso da cantora.
Carmen Miranda e o Bando da Lua em cena do filme Morrendo de medo. 1953. Correio da Manhã.


O neto de Deus
Mário Lago interpretando o médico na peça O neto de Deus, de autoria de Joracy Camargo. 
Rio de Janeiro, 1942. Foto Sioma (Revista Amiga).
Fonte: Arquivo Nacional 

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