Há tantos anos denunciando a corrupção no Estado comandada por Sérgio Cabral, mas que tem os seus tentáculos em outros poderes, não chega a ser surpresa para mim nem o volume de dinheiro nem as pessoas presas até agora. Quem acompanha as denúncias feitas no nosso blog sabe que o "oceano" do patrimônio de Cabral, que a PF e o MPF dizem ainda não estar totalmente descoberto tem sido revelado constantemente nas páginas deste blog e ao Ministério Público Federal. O que me estranha é o contrário. Como com tantas provas algumas pessoas ainda não estão presas.
Cabral só não foi em cana antes por falta de vontade de prendê-lo. Porque o seu cinismo, amor pelo dinheiro e os prazeres que ele proporciona, sempre foram amplamente conhecidos. Mas, em nome das vantagens que muitos setores receberam, inclusive a mídia, o melhor sempre foi ignorar o lado obscuro do homem que agora se sabe, além de mansões, dinheiro escondido em vários países do mundo, iates, gostava também de adquirir diamantes e barras de ouro.
Minhas pergunta são:
Quanto tempo a polícia precisa ainda para prender Jorge Picciani?
Quanto tempo levará para colocar atrás das grades Regis Fichtner que acompanha Cabral em sua tresloucada aventura desde deputado estadual?
Eike Batista não foi o único empresário a pagar propina a Sérgio Cabral. Lembram que afirmei aqui mesmo no blog que o esquema de mesadas e propinas das empreiteiras era fichinha dentro das traquinagens de Cabral?
Incentivos fiscais, precatórios, organizações sociais, publicidade, desapropriações, obras superfaturadas, contratos de terceirizações, estes e outros setores formaram o oceano de corrupção a que se refere o MPF e PF.
Sérgio Cabral não fez isso sozinho. Contou com a colaboração de pessoas influentes em todos os setores da sociedade fluminense, que viram na sua fraqueza pelo dinheiro a oportunidade de fazer negócios.
Resta saber se a investigação vai chegar ao fundo do oceano onde estão pessoas poderosas, que têm se escondido sob o manto de instituições sérias, mas que participaram da ladroagem de Cabral.
Quando surgiu a Operação Calicute afirmei que a propina paga a Cabral e sua gangue era muito superior aos R$ 224 milhões, que afirmavam a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Se somarmos todos os integrantes da quadrilha que desviou dinheiro do Estado nos últimos 10 anos, de todos os setores, a quantia vai ultrapassar em muito US$ 3 bilhões que se transformaram em fazendas, joias, mansões, vacas milionárias, embriões, off shores, castelos no exterior, iates e outras indecências, que o povo do Rio assistiu o saque de seu patrimônio hipnotizado por uma máquina de propaganda que fazia crer que o bandido era o mocinho do estado.
Não se pode ignorar que o importante integrante desta quadrilha continua ocupando o Palácio Guanabara. O atual governador Pezão, que foi secretário de Obras durante o primeiro governo de Cabral, sabe e participou de tudo. Depois indicou para seu lugar Hudson Braga, que está preso na mesma cela de Cabral em Bangu 8, e era seu "homem da mala".
O Estado do Rio empurrado para o fundo de um buraco pela roubalheira de seus governantes negocia em Brasília um acordo para receber mais dinheiro do governo federal, cobrar mais impostos da população e impor uma alíquota previdenciária de 22% aos servidores. Essa é uma solução que não serve, pois além da conta ser paga por quem foi vítima das roubalheiras dessa turma, o dinheiro será gerido por pessoas que tiveram papel central na organização criminosa de Cabra, ou seja, Pezão e Picciani.
O certo para salvar o Rio de Janeiro era o afastamento imediato dessas pessoas e a instituição de uma comissão nomeada pelo governo federal, aprovada pela ALERJ e a Câmara Federal com três nomes para receber os recursos e fazer a transição para um novo período do Estado.
O Porto da Lama
Como Cabral e Eike destruíram a vida de centenas de famílias na região do Porto do Açu.
Cabral só não foi em cana antes por falta de vontade de prendê-lo. Porque o seu cinismo, amor pelo dinheiro e os prazeres que ele proporciona, sempre foram amplamente conhecidos. Mas, em nome das vantagens que muitos setores receberam, inclusive a mídia, o melhor sempre foi ignorar o lado obscuro do homem que agora se sabe, além de mansões, dinheiro escondido em vários países do mundo, iates, gostava também de adquirir diamantes e barras de ouro.
Minhas pergunta são:
Quanto tempo a polícia precisa ainda para prender Jorge Picciani?
Quanto tempo levará para colocar atrás das grades Regis Fichtner que acompanha Cabral em sua tresloucada aventura desde deputado estadual?
Eike Batista não foi o único empresário a pagar propina a Sérgio Cabral. Lembram que afirmei aqui mesmo no blog que o esquema de mesadas e propinas das empreiteiras era fichinha dentro das traquinagens de Cabral?
Incentivos fiscais, precatórios, organizações sociais, publicidade, desapropriações, obras superfaturadas, contratos de terceirizações, estes e outros setores formaram o oceano de corrupção a que se refere o MPF e PF.
Sérgio Cabral não fez isso sozinho. Contou com a colaboração de pessoas influentes em todos os setores da sociedade fluminense, que viram na sua fraqueza pelo dinheiro a oportunidade de fazer negócios.
Resta saber se a investigação vai chegar ao fundo do oceano onde estão pessoas poderosas, que têm se escondido sob o manto de instituições sérias, mas que participaram da ladroagem de Cabral.
Quando surgiu a Operação Calicute afirmei que a propina paga a Cabral e sua gangue era muito superior aos R$ 224 milhões, que afirmavam a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Se somarmos todos os integrantes da quadrilha que desviou dinheiro do Estado nos últimos 10 anos, de todos os setores, a quantia vai ultrapassar em muito US$ 3 bilhões que se transformaram em fazendas, joias, mansões, vacas milionárias, embriões, off shores, castelos no exterior, iates e outras indecências, que o povo do Rio assistiu o saque de seu patrimônio hipnotizado por uma máquina de propaganda que fazia crer que o bandido era o mocinho do estado.
Não se pode ignorar que o importante integrante desta quadrilha continua ocupando o Palácio Guanabara. O atual governador Pezão, que foi secretário de Obras durante o primeiro governo de Cabral, sabe e participou de tudo. Depois indicou para seu lugar Hudson Braga, que está preso na mesma cela de Cabral em Bangu 8, e era seu "homem da mala".
O Estado do Rio empurrado para o fundo de um buraco pela roubalheira de seus governantes negocia em Brasília um acordo para receber mais dinheiro do governo federal, cobrar mais impostos da população e impor uma alíquota previdenciária de 22% aos servidores. Essa é uma solução que não serve, pois além da conta ser paga por quem foi vítima das roubalheiras dessa turma, o dinheiro será gerido por pessoas que tiveram papel central na organização criminosa de Cabra, ou seja, Pezão e Picciani.
O certo para salvar o Rio de Janeiro era o afastamento imediato dessas pessoas e a instituição de uma comissão nomeada pelo governo federal, aprovada pela ALERJ e a Câmara Federal com três nomes para receber os recursos e fazer a transição para um novo período do Estado.
O Porto da Lama
Como Cabral e Eike destruíram a vida de centenas de famílias na região do Porto do Açu.
Sérgio Cabral e Eike Batista comemoram o início das obras do Porto do Açu.
As desconfianças começaram desde a época em que o ex-Governador Sérgio Cabral iniciou as suas viagens a São João da Barra e ao Porto do Açu.
E por quê? Pelo fato de que a desapropriação da área do Porto do Açu se iniciou de forma ilegal e pouco republicana.
O proprietário rural, uma pessoa simples, amanhecia com um fuzil da Polícia Militar na cabeça, acompanhado de dois Oficiais de Justiça.
Era o processo de desapropriação que se iniciava com a liminar.
O Governador usou o seu poder de império para colocar os proprietários rurais na rua sem receber um centavo.
E o pior, sem a reação de ninguém, salvo o Blog do Garotinho e um grupo de professores da UENF, liderados pelo professor Pedlowski.
Um terço do município de S. João da Barra foi desapropriado e até hoje ninguém recebeu suas indenizações da CODIN (Governo Estadual).
Foram realizadas diligências da CODIN de emissão de posse no dia do falecimento da parte. Esse foi considerado um dos atos mais desalmados na região.
É o caso do agricultor José Irineu Toledo, fato noticiado pelo nosso blog, como podem ver abaixo.
Cabral vendeu e entregou a Eike Batista 75 quilômetros quadrados por R$ 37,5 milhões, em suaves prestações, uma área avaliada em R$ 1,2 bilhão. E a dívida do Estado com os agricultores passa de R$ 3 bilhões pelo que informaram os peritos da Justiça de São João da Barra.
O escândalo nunca veio a tona porque a mídia corporativa é muito bem paga para ficar calada.
Nada disso seria possível se Cabral e Eike Batista não tivessem a colaboração direta da prefeita de S. João da Barra da época, Carla Machado, tida e havida como a maior liderança da República do Conhaque.
Até hoje os proprietários não foram indenizados e as terras estão abandonadas depois que várias empresas desistiram de investir no Porto do Açu e Eike, depois que seu império ruiu, vendeu seu negócio para empresários chineses.
O documento que segue abaixo é a demonstração inequívoca de que Cabral e Eike tinham certeza da impunidade. Aliás, relembre como os dois eram tratados. Cabral era tratado pelo apelido de Imperador e Eike pelo apelido de Rei do Rio.
O Porto do Açu é na verdade o Porto da Lama que sempre foi.
Hoje mais cedo, três postagens antes desta, podem ver que mostrei como em 2011 já denunciava o esquema do Porto do Açu, mas vejam abaixo a tragédia de uma família, a desumanidade de Sérgio Cabral, que só queria saber de ajudar Eike Batista destruindo a vida de centenas de famílias.
Reprodução do Blog do Garotinho (2013) com matéria do Blog do Pedlowski.
OBS: E QUISERAM DEIXAR PRESO O GAROTINHO????
ME POUPEM!!!!!
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