Se imaginarmos que de fato jamais sairemos desta bola que se chama mundo...
E quando nos miramos num espelho que não é o nosso, por que parecemos tão irreais?
Não sei dizer porque, só sei que as sombras da noite ficam maiores e mais tenebrosas quando o silêncio reina absoluto.
Tem dias que eu quero ser como a ninfa dos bosques, a gata perdida dos lagos, a pantera guardando lugar frente ao pântano medonho e depois correr e suspirar e entregar-me ao vento e derreter e mais tarde renascer feito uma florzinha cor de abóbora com folhas azuis e reluzentes e derramar perfumes.
Não seria esse o verdadeiro prazer da liberdade?
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