Redação Ucho.Info -
15 de Fevereiro de 2017
A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) parece não ter limite quando o assunto é devaneio. Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF), acusada de corrupção por sete delatores da Operação Lava-Jato, apontada como beneficiária de um esquema criminoso comandado pelo marido, a parlamentar paranaense parece não se importar com o próprio currículo – talvez seja prontuário.
Devendo limitar-se a um silêncio mais do que obsequioso, até porque sua trajetória política é marcada por nódoas, Gleisi caminha na contra mão do bom senso e insiste em dar lições de ética e comportamento público, como se tivesse cabedal para tanto.
A senadora petista decidiu recorrer à Comissão de Ética Pública da Presidência contra uso de estrutura pública pela primeira-dama Marcela Temer.
15 de Fevereiro de 2017
A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) parece não ter limite quando o assunto é devaneio. Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF), acusada de corrupção por sete delatores da Operação Lava-Jato, apontada como beneficiária de um esquema criminoso comandado pelo marido, a parlamentar paranaense parece não se importar com o próprio currículo – talvez seja prontuário.
Devendo limitar-se a um silêncio mais do que obsequioso, até porque sua trajetória política é marcada por nódoas, Gleisi caminha na contra mão do bom senso e insiste em dar lições de ética e comportamento público, como se tivesse cabedal para tanto.
A senadora petista decidiu recorrer à Comissão de Ética Pública da Presidência contra uso de estrutura pública pela primeira-dama Marcela Temer.
A senadora informou que protocolará nesta quarta-feira (15) uma representação na Comissão questionando as providências tomadas pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, em relação à defesa de Marcela Temer no caso de chantagem de um hacker que invadiu seu celular e tentou extorqui-la.
“Não dá para uma pessoa estar no exercício de um função pública atuando em função de interesses privados”, afirma Gleisi, em frase que poderia ser aplicada, com toda a propriedade, às próprias ações e às do marido, Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro de Lula e Dilma e acusado de comandar o esquema criminoso descoberto pela Operação Custo Brasil.
Paulo Bernardo foi flagrado no cume de uma operação que surrupiou mais de R$ 100 milhões de servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados.
A representação na Comissão de Ética Pública é contra o que Gleisi considera “uso da estrutura pública” no caso da defesa de Marcela Temer. A primeira-dama foi assessorada pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, na ação que censurou reportagens que tratavam da mencionada extorsão.
A desfaçatez de Gleisi Helena chega a ser monumental quando na alça de mira estão adversários políticos. Ainda sem ter explicado aos brasileiros o motivo da nomeação de um pedófilo, condenado a mais de cem anos de prisão, a cargo de natureza especial na Casa Civil, a senadora parecer só ter olhos para os erros de terceiros, desde que não sejam “companheiros”.
Quando a então presidente Dilma Rousseff usou o advogado-geral da União, José Eduardo Martins Cardozo, para defendê-la no processo de impeachment, a senadora ficou calada.
“Não dá para uma pessoa estar no exercício de um função pública atuando em função de interesses privados”, afirma Gleisi, em frase que poderia ser aplicada, com toda a propriedade, às próprias ações e às do marido, Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro de Lula e Dilma e acusado de comandar o esquema criminoso descoberto pela Operação Custo Brasil.
Paulo Bernardo foi flagrado no cume de uma operação que surrupiou mais de R$ 100 milhões de servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados.
A representação na Comissão de Ética Pública é contra o que Gleisi considera “uso da estrutura pública” no caso da defesa de Marcela Temer. A primeira-dama foi assessorada pelo subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, na ação que censurou reportagens que tratavam da mencionada extorsão.
A desfaçatez de Gleisi Helena chega a ser monumental quando na alça de mira estão adversários políticos. Ainda sem ter explicado aos brasileiros o motivo da nomeação de um pedófilo, condenado a mais de cem anos de prisão, a cargo de natureza especial na Casa Civil, a senadora parecer só ter olhos para os erros de terceiros, desde que não sejam “companheiros”.
Quando a então presidente Dilma Rousseff usou o advogado-geral da União, José Eduardo Martins Cardozo, para defendê-la no processo de impeachment, a senadora ficou calada.
Quando um dos filhos de Lula usou um dos aviões presidenciais, o antigo Sucatão, para viajar a Brasília com um punhado de amigos, transformando o Palácio da Alvorada em colônia de férias de quinta categoria, Gleisi preferiu silenciar-se. Possivelmente porque no PT, partido responsável pelo período mais corrupto da história nacional, a regra é semelhante a de organizações mafiosas, que proíbe o desrespeito aos chefões e seus familiares.
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