Mesmo porque são coisas completamente diferentes a tal de "política" e a tal maneira de "se fazer política".
Se política é a arte e ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos, de ter habilidade no trato das relações humanas, de saber como conduzir uma negociação ou estratégia, então, levando-se em conta que alguém que faça isso deve ter um pouco de astúcia, um terço de percepção, um tiquinho de sapiência e muito de malandragem.
Já o fazer política nada mais é do que idealizar e depois projetar uma ação em cima da população, que é o fim a que se destina esse mister, escolhendo o grupo certo no meio do povo, aquele que vai ser agradado, que vai ser o porta-voz e até o defensor do político. Este, por sua vez também buscará nessa forma de fazer política mais benefícios e mais privilégios para si mesmo para poder continuar usufruindo, no dia a dia, mais respeitabilidade, mais animosidade, mais simpatia da sociedade.
Então, ao agradar uma parcela da população com suas reivindicações satisfeitas, o vereador continuará tendo trunfos amanhã e a cada quatro anos.
Deu para entender?
Deu!
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