quarta-feira, 14 de novembro de 2012

UM VEREADOR DEBAIXO DA MESA


Estava eu no desempenho de meu mandato de Vereador à Câmara Municipal de Mairinque (1989-1992), participando das discussões de um determinado projeto de lei. Um dos colegas utilizava-se da tribuna para manifestar sua posição relativamente à peça em deliberação.
Os trabalhos eram realizados nas segundas feiras à noite e sempre contava com um bom público. A Rádio Universal de São Roque transmitia as sessões ao vivo com seu radialista Chicho Azzini. Também se faziam presentes os órgãos de imprensa: João Roberto Pinto Figueiredo, o Pelica, editor do jornal Cidade e Célia Canto editora do Jornal de Alumínio.
Cada vereador dispunha de uma garrafa com água mineral e um copo sobre sua mesa. A cadeira, estofada e com rodinhas era bem confortável. Deslizava com facilidade pelo piso carpetado.
Estava quente e bateu-me uma secura na boca e resolvi solver uns goles daquela borbulhante água mineral com gás. Impulsionei o corpo para a frente e... a cadeira foi para trás.
Resumo da ópera: O vereador tido como sisudo, um tanto grisalho e calvície começando a aparecer no alto da cabeça estava estatelado debaixo da mesa. Risada geral, no Plenário e no auditório.
Muito sem graça, saí-me com esta:
- Desculpem-me a vergonha que acabo de passar...

Transcrito do Blog do Ribeiro.

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