sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

COISAS DE BRASIL:

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O empresário César de Medeiros, 42 anos, morador de Campo Grande, MS, reclamou com a operadora de celular Claro sobre o valor da sua fatura da Claro TV. 
Na conta do mês seguinte, ele teve uma surpresa que o deixou boquiaberto: pois não é que a fatura veio em nome de “Otário Chorão”?
Tudo começou quando Medeiros viu uma propaganda oferecendo o plano que ele utilizava mas com valor menor do que o cobrado dele pela Claro; ligou para a empresa e pediu a correção do valor, mas o atendente disse que ele teria que cancelar o primeiro plano e recontratá-lo, pagando por ambos os serviços.
O que lhe disse a Claro, quando ele expôs o problema?
“Esse tipo de conduta não está de acordo com os princípios e valores da companhia”. 
E o empresário vai engolir o sapo, pois não processou ninguém.
Fonte: G1/ MS

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O auditor fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalhães, primeiro envolvido no caso da Máfia do Imposto sobre Serviços (ISS) a aceitar a delação premiada, afirmou hoje que as construtoras envolvidas no escândalo eram as responsáveis por procurar os auditores acusados de integrar a quadrilha. 
- “Quem queria participar, procurava a gente. A construção civil sabia quem ia ser o chefe do setor antes mesmo de ser nomeado”, revelou Magalhães, descartando a teoria de que as construtoras eram “vítimas” de um sistema organizado pelos auditores. 
Além de Magalhães, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral, Eduardo Horle Barcellos e Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como o chefe da quadrilha, também têm seus nomes envolvidos no escândalo.
- “Tinha obra que devia muito, então eles já sabiam como funcionava e sugeriam participar daquela situação (esquema)”, complementou o auditor fiscal. Muitas vezes, segundo o auditor, as construtoras pagavam apenas a metade do que deviam aos cofres públicos. E, desse montante, apenas uma parte era recolhida como imposto. O valor restante, caracterizado como propina, era dividido em quatro partes. Com essa divisão, cada auditor chegava a receber entre R$ 30 mil e R$ 70 mil por semana.
Estima-se que o rombo aos cofres do município tenha somado R$ 500 milhões em valor que teria deixado de ser arrecadado entre 2007 e 2012.
O auditor fiscal afirmou que se tornou compulsivo por sexo e que, por isso, chegou a gastar R$ 10 mil por noite principalmente com a contratação de garotas de programa. Magalhães, que possuía uma lancha, levou acompanhantes para passeios na embarcação e também em um bimotor particular alugado.
Quando perguntado se devolveria a quantia recebida sob a forma de propina, caso isso fosse possível, o auditor deixou claro qual foi o destino da maior parte do dinheiro: 
- “Não teria como. Só se eu bater na porta de um monte de moça para tentar devolver.”
Por Agência Estado

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