quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

GANGUE DA PEDRA NA RODOVIA AYRTON SENNA

Bandidos e quadrilhas que arremessam pedras ou provocam leves batidas em veículos na Rodovia Ayrton Senna, em trechos como as proximidades da praça de pedágio, em Itaquaquecetuba, continuam fazendo vítimas na faixa da direita do movimentado acesso entre as cidades do Alto Tietê e São Paulo. 
Desde o final do ano passado, este jornal registra o aumento dos casos como o ocorrido com advogado Fernando Muniz, ex-candidato a prefeito de Mogi das Cruzes. 
Na semana passada, ele teve o capô do veículo amassado por uma grande pedra e surpreendeu-se quando foi solicitar auxílio aos policiais do Posto da Polícia Rodoviária existente na estrada e foi informado sobre a grande frequência com que o crime é praticado.
Ora, se os registros são comuns, o que esperam as Polícias Rodoviária, Militar e Civil para desenvolver uma operação preventiva e deter as gangues que agem em determinados pontos do acesso em Itaquaquecetuba? 
A insegurança na estrada administrada pela Ecopistas, que monitora o acesso por câmeras e coloca as imagens à disposição da Polícia Rodoviária, preocupa os usuários. Os registros demonstram que eles seguem o mesmo roteiro, com pedradas ou acidentes propositalmente provocados. 
Um dos mais recentes e trágicos envolveu músicos e a equipe que acompanhavam a cantora Luiza Possi, no volta para São Paulo, após um show realizado no Clube de Campo de Mogi das Cruzes. Durante o assalto, o motorista do grupo sofreu um ataque cardíaco e faleceu.
Também no ano passado, a repetição dos relatos aconteceu neste mesmo período, quando as estradas estão mais movimentadas e, ao que parece, menos policiadas. O que se espera para ampliar a segurança dos milhares de motoristas que pagam para utilizar o acesso e ficam extremamente vulneráveis neste tipo de ação seria o desenvolvimento de ações para inibir essas gangues. Entre as medidas necessárias estão o uso da inteligência policial – os marginais ficam sempre nos mesmos pontos, à espera das vítimas, e há imagens que podem auxiliar nisso –, a realização de blitze e o policiamento preventivo.
Os usuários do sistema devem permanecer em alerta e, na medida do possível, evitar parar na Rodovia Ayrton Senna após incidentes parecidos com os relatados pelas vítimas dos assaltos. Já as autoridades policiais e os políticos que representam Mogi das Cruzes precisam encontrar soluções para este tipo de crime.
Transcrito do jornal O Diário.

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