sábado, 27 de dezembro de 2014

NÃO CARREGUE AS DORES DO MUNDO NAS COSTAS...

Você sente dores no pescoço, nas costas e parece estar constantemente cansado? 
Os seus pensamentos estão geralmente voltados para as pessoas de seu convívio ou trabalho?
Você pode sofrer do "Complexo de Atlas". Na mitologia Grega, Atlas era um titã que foi condenado por Zeus a carregar o mundo nas costas.
Prestem atenção na palavra "condenado".
E nós, porque fazemos isso voluntariamente? 
Nos habituamos a cuidar da vida dos outros e com isso a nossa vida fica à mercê da própria sorte ou azar.
É comum nas pessoas que sofrem deste complexo centralizarem as coisas para si, pois simplesmente não confiam que o outro vai dar conta ou que não fariam tão bem quanto ela. 
Muitas vezes, quem tem o "Complexo de Atlas" possui dificuldades em deixar que os outros cresçam em seu próprio ritmo e arquem com as consequências das escolhas que fazem para sua vida. 
Além disso, geralmente, querem direcionar a vida das pessoas à sua volta, sofrer por elas, porém, isso gera um desgaste extremo e não causa o resultado que esperado para a vida dos outros. 
Agora reflita: os problemas dos demais não diminuirão porque você preocupa-se com eles. 
Enquanto isso, os seus problemas só aumentarão pois você não estará cuidando de si e nem de sua própria vida. 
Isso começará a lhe acarretar dores físicas e emocionais como ansiedade, tristeza, raiva e culpa.
Pense: O que é realmente seu? 
Comece a tirar o peso que colocou em suas costas e devolver ao mundo o que não lhe pertence. 
Retome o seu caminho com mais leveza. 
Redescubra o que você gosta, o que lhe dá prazer. 
Confie na capacidade que as pessoas tem de cuidar da vida delas e cuide de você mesmo, só assim, estando bem você entenderá o seus limites e saberá até a melhor maneira de ajudar as pessoas à sua volta. 
Lembre-se sempre que viemos ao mundo para sermos felizes, se isto não está acontecendo é porque há algo errado. 
Se tirar “o mundo das costas” lhe parece difícil, procure ajuda, olhe para si mesmo e busque o autocuidado.
Teresa Cristina Martins S. Miziara, p
sicóloga clínica, C
RP 23049/04.

Nenhum comentário: