As mocinhas de hoje não tem mais dessas criatividades.
Na nossa época, eram cadernos de poemas, de pensamentos, de perguntas e respostas que a gente passava para os colegas e depois que recebia de volta era uma emoção só, principalmente se dentre as pessoas escolhidas para fazer parte deles era uma daquelas que a gente amava secretamente.
Na nossa época, eram cadernos de poemas, de pensamentos, de perguntas e respostas que a gente passava para os colegas e depois que recebia de volta era uma emoção só, principalmente se dentre as pessoas escolhidas para fazer parte deles era uma daquelas que a gente amava secretamente.
Quando entrei para o Ginásio, aos 11 anos de idade, eu possuía um caderno que passei para a classe e depois fiz chegar até um menino que eu gostava muito, mas que estava mais adiante que eu, em outra classe.
O que ele me deixou escrito nesse caderno me marcou profundamente.
Era um poema de Vinícius de Moraes, intitulado "Receita de Mulher".
Esta semana minha irmã caçula estava jogando fora alguns cadernos antigos e livros não utilizados mais pelo meu sobrinho.
Lógico que peguei tudo aquilo e senti uma grande emoção de ver entre eles um caderno que eu usava para colar receitas selecionadas dentre jornais e revistas que me chegavam às mãos.
Obrigada, mana, por tê-lo guardado durante tanto tempo! Até minhas letra naquela época foi resguardada.
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