"VIDA NA FAZENDA"
Amanhece...
Mais um dia...
Pássaros cantam no alto das árvores.
Piso a relva molhada
e posso ouvir o murmúrio das águas
que correm,
suavemente, a caminho do mar.
Sinto o suave perfume que emana
da terra tombada
preparada para uma nova semente.
A vida corre lentamente
para que possamos curtir cada momento
sem nos preocuparmos com o porvir.
Sossego...
Pássaros a cantar...
Águas que correm para o mar...
Isto é o doce viver
de uma vida sertaneja.
Terra tombada!
Relva molhada!
Por isso não posso esquecer
como era a vida no meu tempo de menina
em que eu vivia na fazenda.
Poesia transcrita do volume "Pássaros sem Asas", publicado em 2.010 pela Editora Trombetti.
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