Nascida em São Miguel Arcanjo no dia 12 de setembro de 1951.
Filha de Luiz Válio Júnior e neta do Major Luiz Válio, ambos intelectuais e políticos da cidade de São Miguel Arcanjo. Freqüentou o curso Normal no Instituto de Educação Peixoto Gomide em Itapetininga, formando-se professora em 1970.
Estudou Direito na FKB formando-se Bacharel em 1974. Foi para São Paulo em 1975, onde trabalhou por mais de 20 anos na área imobiliária. Voltou para São Miguel em 1997 e continuou escrevendo para o jornal "A Hora" .
Em 1999 começou a luta pelo resgate histórico e cultural da cidade e juntamente com a professora Maria Perpétua Nogueira de Almeida fundaram a Associação Casa do Sertanista de São Miguel Arcanjo, que abriu suas portas no ano de 2000 com o lançamento de um livro de poemas de autoria de Armando Fogaça. Maria Perpétua com um acervo museal bastante rico e Luiza Válio com intenção de fundar uma biblioteca, hoje, sózinhas levam adiante o Museu Tenente Urias e a Biblioteca Belarmino Pinto Nogueira, esta já próxima dos 8 mil volumes.
Um dos maiores orgulhos de Luiza foi participar da criação do Jornal Cidade, da Maria Aparecida de Itapetininga, que segue a mesma linha de seu saudoso irmão Osmar Rodrigues dos Santos, detentor de uma cadeira na Academia Sãomiguelense de Letras e Comunicação Social, o mais novo e mais ousado projeto das professoras.
Luiza é colunista do jornal "A Hora"onde detém uma página semanal intitulada "Memórias da Cidade", a coqueluche do referido periódico já há dois anos.
Realizou no ano de 1975 um Festival de Música em São Miguel Arcanjo e fundação da Associação Menino Jesus de Praga, precursora do Movimento Jovem de Assistência Social.Luiza frequentou o Grupo Escolar "José Gomide de Castro", que também sediou por algum tempo o Ginásio Estadual de São Miguel Arcanjo, e mais tarde foi denominado Ginásio Estadual "Virgílio Maynard" já em sede própria, e, afinal, Ginásio Estadual "Nestor Fogaça".
O Curso Normal ela o fez em Itapetininga, no Instituto de Educação Estadual "Peixoto Gomide", formando-se professora primária em 1970.
Durante dois anos lecionou na Fazenda Cereser, situada no Bairro do Facão, município de São Miguel Arcanjo.
Estudou Ciências Jurídicas na Faculdade Karnig Bazarian, de Itapetininga, onde bacharelou-se em Direito no ano de 1974, porém, jamais exerceu a advocacia, preferindo fazer sua vida em São Paulo para onde partiu logo após ter realizado um Festival de Música Popular em São Miguel Arcanjo, de cunho beneficente, no mês de setembro de 1.975, onde conseguiu arrecadar alguma verba para auxiliar a Associação Beneficente "Menino Jesus de Praga", da qual foi secretária e co-fundadora.
Referida entidade, alguns anos mais tarde, mudou seu nome para Movimento Jovem de Assistência Social, quando então alguns políticos e funcionários públicos acabaram ingressando e fazendo parte da sua diretoria a fim de auxiliarem ao presidente Brás Alves Munhoz, conhecido como Brás da Banda, de nenhuma letra.
Anos mais tarde, uma família que veio de fora, através da documentação legalizada da entidade, acabou trazendo para São Miguel Arcanjo uma rádio.
A entidade assistencial deixou de existir.
Uma vez na capital, Luiza trabalhou por mais de vinte anos divididos entre Editora Abril Cultural, Casa Anglo Brasileira (Mappim Magazine), Banco Itaú, Banco Mercantil de São Paulo, Abimco - Administradora de Bens Imóveis, anexada à Imobiliária Sucar - construtora - e na Imobiliária Digimóvel Ltda., no Itaim Bibi, onde chegou a ser Gerente Administrativo.
Em São Paulo conviveu com João Pires da Conceição e tiveram apenas um filho. Primeiramente residiram no Parque Santo Antonio, região de Santo Amaro, mas em 1.983 passaram a morar na Rua Fernão Dias, 457, apto. 44, em Pinheiros, a alguns metros da Igreja Nossa Senhora de Monte Serrat.
Luiza nunca esqueceu a sua terra natal; sempre escrevendo para os jornais e em todos os fins de semana viajando até lá.
Ao voltar definitivamente para São Miguel, em 1997, continuou a escrever para o jornal A Hora de São Miguel Arcanjo", nos mesmos moldes polêmicos de seu pai, grande jornalista autodidata. Teve os seguintes pseudônimos: Amélia Bento, LV, Ferdinanda Cipó, Cavaloverde, Jota Brasil, Faísca, o Repórter, Faísca, o Repórter de Olhos Verdes, Tico-Tico e outros.
Em 1997, por alguns meses, foi diretora responsável pelo "Jornal Cidade", em Itapetininga, onde criou diversas seções.
No ano de 1999, ao lado de Miguel Terra, Roberto e Madalena Mendez, criaram um programa na Rádio Central da cidade, - pirata, claro -, que deu o que falar, até que políticos como o prefeito Luiz Gonzaga Albach e o presidente da Câmara na época, Davilson José Cavalheiro, hoje residindo em Portugal, contando com a ajuda do deputado estadual Campos Machado, mandaram fechá-la.
Luiza encetou uma luta intensa pelo resgate histórico e cultural da sua cidade e, juntamente com a professora Maria Perpétua Nogueira de Almeida, e a seu pedido, fundaram a "Associação Casa do Sertanista de São Miguel Arcanjo", que abriu suas portas ao público no ano de 2000, com o lançamento de um livro de poemas de Armando Fogaça.
A amiga Maria Perpétua, com um acervo museal bastante rico, e Luiza com a intenção de fundar uma Biblioteca, graças ao sonho e à vontade férrea, e sem nenhuma ajuda externa, conseguiram presentear a cidade com o maior sonho de suas vidas: um Museu e uma grande Biblioteca abertos ao público, sem cobrança de ingresso ou de empréstimo pelas obras do acervo.
A Biblioteca chegou a possuir mais de 12 mil volumes.
No ano de 2002, ao lado de Maria Perpétua, foi Secretária do Projeto Comunidade Solidária, idealizado por Ruth Cardoso, saudosa esposa de Fernando Henrique Cardoso, que não logrou êxito, visto que o povo de São Miguel Arcanjo não estava preparado e ainda não está para caminhar sem a ajuda dos poderes constituídos.
Para contar a história de São Miguel Arcanjo, Luiza foi atrás de fatos e de antigas fotografias, de histórias e estórias as quais foram publicadas no jornal "A Hora", já referido, durante quatro longos anos, sob o título "Regressando ao Passado", ou "Memórias da Cidade", e ainda "Memórias de Uma Cidade".
No ano de 2.005 foi convidada a integrar e ajudou a fundar, o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga e região, ao lado de alguns maçons.
No final do ano de 2008, toda a região ficou sabendo que, além de ser auto cognominada de Capital da Uva Itália, São Miguel Arcanjo possuía também um acervo invejável para a Humanidade, um museu particular, claro que necessitando do auxílio de todos os moradores do lugar.
Luiza gosta de afirmar que foi uma das mais belas reportagens feitas até hoje pela TV TEM sobre a cidade de São Miguel Arcanjo.
Existem muitos outros projetos em andamento, como o Projeto Nove de Julho, que marcou seu território em terras públicas e visa tratar desde o meio ambiente até as homenagens à histórica revolução constitucionalista de 9 de julho de 1.932, e que também necessitam de apoio.
- "Oxalá consigamos", como sempre diz Luiza!
No ano de 2.009, com problemas nas coronárias, depois de submeter-se a um cateterismo, dispôs-se a escrever e no ano seguinte publicou alguns livretos com a ajuda de comerciantes locais e de alguns cidadãos.
Luiza de Jesus Válio foi convidada a participar da CONFRARIA do IHGGI e tomou posse como membro fundadora da entidade em junho de 2005.
Ela escolheu como patrono de sua cadeira no IHGGI o Major Luiz Válio.
DO IHGGI
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