Um jovem de vinte e seis anos é apontado como um dos líderes da organização criminosa acusada de ter fraudado o Enem - Exame Nacional do Ensino Médio de 2014.
No histórico do sujeito, consta que é morador de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, possui uma mansão luxuosa em bairro nobre, carros caríssimos, chega a gastar 4 mil reais em boates numa única noite e v
iaja muito ao exterior, como acontece com a maioria dos "lavadores" de dinheiro.
Claro que há outros integrantes, pois nenhuma "seita" se apóia em apenas dois pés. Um deles
é de Guarujá, em São Paulo; também vive luxuosamente.
Por conta do crime, doze pessoas estão presas desde o último dia 23 de novembro. Já foram apreendidos
carros de luxo; uma fazenda e outros bens foram confiscados.
O mineiro de Teófilo Otoni disse para a Polícia que nas fraudes em vestibulares de medicina, no final do ano, ele embolsaria 3 milhões de reais, limpinhos, limpinhos.
Com relação aos candidatos detidos
com material eletrônico durante prova da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, realizada no dia 23 de novembro, que somam 22 estudantes, foram ouvidos e liberados após pagarem fiança, mas o p
romotor de justiça André Luís de Pinho destacou que serão investigados também seus pais, pois de acordo com ele, a rapaziada
não tem comprovação de renda que permita pagar o valor cobrado pelo grupo criminoso pelas vagas, de 70 a 200 mil reais. Muitos desses
pais são médicos, empresários e fazendeiros.
Os membros do grupo deverão responder pelos crimes de formação de quadrilha, fraude contra certames de interesse público, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, de acordo com os responsáveis pela investigação.
Fonte: Uol Educação.
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