Depois que minha mãe Maria Olímpia partiu, os Natais em família foram-se apagando.
De vez em quando, até que dá certo e a gente se reúne para cantar, como neste ano, mas sempre falta um ou outro e outro.
Que bom os Natais à época de minha mãe!
Tínhamos certeza de que ela amava ter os filhos do seu lado, cada qual trazendo um agradinho; por mais simples que fosse, ela se expandia em felicidade.
Nas reuniões, hoje em dia, só nos resta agradecer pelo que ela representou em nossa vida.
Não fosse ela com suas manias, seus gatos, sempre à espreita de ver um filho chegar de repente...
Não fosse ela com aquele largo sorriso na torcida para saber dos sucessos de cada um, filhos e netos...
Não fosse ela a ponte que ligava a família num aconchego de paz, não haveria mais razão para o pacto de vida e nem esperança de amanhãs.
A benção, minha mãe!
Para todos nós que ainda estamos do lado de cá.
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