domingo, 23 de agosto de 2015

ESTE PAÍS NUNCA VAI MUDAR?!

 
Mas que parece, parece
As cerca de 85 páginas da denúncia do procurador-geral, Rodrigo Janot, contra Eduardo Cunha - em que acusa o presidente da Câmara dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro -, padecem do mal da inconsistência. Sobram lacunas na peça de acusação que, como bem lembrou "O Globo", só poderiam ser preenchidas por Fernando Baiano, tido como operador do PMDB na Petrobras. 
Há provas, como extratos bancários de contas no exterior que pertenceriam a Baiano, que confirmam que ele recebeu dinheiro de Júlio Camargo, mas não a transferência de valores de Baiano para Eduardo Cunha. 
É bom lembrar que, mesmo que o suposto operador faça acordo de delação premiada, é preciso comprovar que Cunha recebeu dinheiro. 
No entendimento deste blog, o procurador-geral não foi feliz em sua estratégia. 
Incluiu Fernando Collor e Eduardo Cunha - o primeiro porque, aos olhos da opinião pública, nada de bom sai da Casa da Dinda, e o segundo, por ser odiado pela imprensa, porque processa jornalistas -, mas deixou no ar a suspeita de que haveria um acordo entre a PGR e o Palácio do Planalto. 
Se houve, não sabemos, mas que parece, parece.

Uma nova eleição?
"Há vários indicativos que podem ser obtidos com o cruzamento das informações contidas nestes autos de que o PT foi indiretamente financiado pela sociedade de economia mista federal Petrobras [o que é ilegal]. Somado a isso, a conta de campanha da candidata também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas", afirmou o ministro do STF Gilmar Mendes. 
Ele ordenou à PGR de Rodrigo Janot que investigue se há crimes relacionados à campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Gilmar abre caminho para uma nova eleição.
 
Fonte: Blog do Jefferson 

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