Cunha atira primeiro e abre processo de impeachment contra Dilma 02 dez 2015 - 19:34
Prestes a ser cassado por suas contas secretas na Suíça e também acusado de prestar favores ao BTG, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu aceitar no início da noite desta quarta-feira, 2, o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e abraçado pela oposição. Segundo Cunha, aceitação do pedido “tem natureza técnica” e o processo seguirá seu rito “normal, com amplo direito ao contraditório”.
Prestes a ser cassado por suas contas secretas na Suíça e também acusado de prestar favores ao BTG, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu aceitar no início da noite desta quarta-feira, 2, o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e abraçado pela oposição. Segundo Cunha, aceitação do pedido “tem natureza técnica” e o processo seguirá seu rito “normal, com amplo direito ao contraditório”.
--------- “Não era esse o meu objetivo”, disse Cunha.
Decisão ocorreu poucas horas depois que a bancada do PT decidiu votar pela continuidade da ação que pede a cassação de Cunha no Conselho de Ética.
Segundo Cunha, a aceitação do pedido “tem natureza técnica” e o processo seguirá seu rito “normal, com amplo direito ao contraditório”.
Segundo Cunha, a aceitação do pedido “tem natureza técnica” e o processo seguirá seu rito “normal, com amplo direito ao contraditório”.
O pedido de impeachment cita as “pedaladas fiscais” pelo governo em 2014, segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que rejeitou as contas da gestão Dilma no ano passado e a continuidade dessa prática contábil em 2015.
Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.
Cunha também anunciou que autorizou a criação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment de Dilma. --------- “Não falei com ninguém do Palácio. É uma decisão de muita reflexão, de muita dificuldade. […] Não quis ocupar a presidência da Câmara para ser o protagonista da aceitação de um pedido de impeachment. Não era esse o meu objetivo. Mas, repito, nunca, na história de um mandato houve tantos pedidos de impeachment como neste mandato”, ressaltou o peemedebista.
Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.
Cunha também anunciou que autorizou a criação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment de Dilma. --------- “Não falei com ninguém do Palácio. É uma decisão de muita reflexão, de muita dificuldade. […] Não quis ocupar a presidência da Câmara para ser o protagonista da aceitação de um pedido de impeachment. Não era esse o meu objetivo. Mas, repito, nunca, na história de um mandato houve tantos pedidos de impeachment como neste mandato”, ressaltou o peemedebista.
Fonte: Brasil 247
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