quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

ANGATUBA: SECRETÁRIOS DA PREFEITURA GANHAM PROPORCIONALMENTE MUITO MAIS QUE OS DE ITAPETININGA




Fonte: Onda 21, de Air Antunes, fevereiro/2016
Itapetininga, município com cerca de 130 mil habitantes, perde para Angatuba, de aproximadamente 24 mil, num quesito de grande interesse público. Considerando as dimensões demográficas itapetininganas e angatubenses, conclui-se que o secretário municipal de Angatuba tem salário muito mais alto, em proporção, ao de Itapetininga.
Se a proporcionalidade pró-Angatuba já era evidente quando o secretário de Itapetininga ganhava R$ 11.499,00 por mês, agora as proporções passaram a ser muito mais acentuadas ainda com a decisão da Justiça, no dia 26 de janeiro passado, em reduzi-lo para R$ 6.175,00, em atendimento a uma Ação Popular movida pelos vereadores Edson Brun (Rede), Fuad Isaac (PT), Itamar Martins (PMDB) e Milton Nery (Pros). 
A medida revoga o ajuste de 87% aprovado em janeiro de 2013 pela Câmara Municipal.
O salário do secretário municipal de Angatuba gira em torno de R$ 4.500,00, porém, sua liderança no ranking com os colegas itapetininganos não pode ser considerada apenas pelas dimensões demográficas de um município e outro, mas também nos aspectos competência, capacidade, conhecimento, preparo intelectual para atender ao setor, requisitos imprescindíveis para o cargo. 
Nem é necessário aqui especificar a “qualificação” e o conhecimento do secretariado angatubense e confrontá-los com o itapetiningano, assim como não é preciso retratar outras nuances questionáveis que moldam o quadro político de Angatuba atualmente.
Uma vez que a palavra proporcionalidade foi a tônica da matéria, é de bom alvitre supor que, se caso a Justiça angatubense tomasse a mesma medida tomada em Itapetininga, é certo que o salário do secretário municipal de Angatuba ainda seria um pouco superior a R$ 2 mil, o que, considera-se, já estaria muito bem pago. 
Também, proporcionalmente, a vereança angatubense igualmente lidera ranking em relação à itapetiningana, mas este é assunto que até vale outra matéria.  
Fonte: Onda 21, 

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