Nesta semana, passei num sítio próximo à cidade, e não pude resistir: parei para furtar duas flores de um pé de maracujá que se espalhava por uma cerca.
São tão lindas e tão diferentes essas flores!
Há muito tempo não sentia o prazer de pegar nas mãos e cheirar seu perfume doce e delicioso. Talvez desde a minha infância que ficou bem longe na estrada do tempo.
Maracujá é o nome popular da Passiflora e tem centenas de espécies já catalogadas pela ciência no mundo inteiro.
Mais de 80 delas, porém, só existem no Brasil.
A flor apresenta uns filamentos que mais parecem uma "saia" feita com fios longos que encobrem as pétalas que ficam no miolo dela.
Chamada de flor da paixão, acha-se associada a alguns instrumentos que fizeram parte da crucificação de Jesus Cristo; as folhas fazem lembrar da lança que penetrou seu peito, as gavinhas lembram do açoite; a coroa de filamentos significa a coroa de espinhos, etc.
O nome maracujá tem origem no tupi-guarani e mara kuya, significa “fruto que se serve” ou “alimento na cuia”.
O uso fitoterápico do maracujá como calmante vem de longe, desde a Grande Guerra.
O uso fitoterápico do maracujá como calmante vem de longe, desde a Grande Guerra.
Suas folhas e raízes podem ser usadas como antiespasmódicos, sedativos, anti-inflamatório e depurativos.
As sementes atuam como vermífugos e estes podem ser encontrados em farmácias e drogarias.
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