segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

PARA REFLETIR:


"Em tempos de delações que tanto maculam o país e se dizem premiadas, da quase impotência de se lutar contra o dragão da corrupção, que lança suas chamas para o interior das empresas públicas, a pessoa, na sua individualidade, na dimensão "do si contra sigo mesmo", entoada por Guimarães Rosa, vê-se frustrada em sua cidadania. Mas não é motivo para desanimar. O momento é oportuno para propor uma reinvenção da vida, começando pela prática de bons atos, mesmo que sejam simples, ter paixão e entusiasmo para erguer a bandeira da retidão construtiva, e sentir dentro de si a força que projeta para o exterior. É um trabalho incessante e continuado de aprimoramento para descobrir novos caminhos, indicar atalhos e iluminar a zona de penumbra. O que se prometeu e se cumpriu no ano que se finda, teve o seu reconhecimento, pois a vida nada mais é do que uma sucessão de atos visando atingir o estágio de perfeição do ser humano". 
 
- Eudes Quintino de Oliveira Júnior, promotor de Justiça aposentado, advogado e reitor da Unorp. 

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