O primeiro depoimento de Joesley Batista é arrasador. Ele diz que Guido Mantega cobrava propina dos financiamentos do BNDES para a JBS.
A propina - exatamente como ocorreu no caso da Odebrecht - foi dividida em duas contas correntes: uma de Lula e outra de Dilma Rousseff.
Os depósitos eram feitos no exterior.
A conta de Lula chegou a 70 milhões de dólares; a de Dilma Rousseff chegou a 80 milhões de dólares.
Quando o procurador observou que Lula não estava em campanha eleitoral, Joesley Batista respondeu (minuto 35):
---------- "Ele [Guido] falou assim: esse aqui é do Lula, esse aqui é da Dilma. Eu não me aprofundei se era do presidente Lula, ou do governo Lula, ou do governo Dilma".
Em 2014, Guido Mantega gastou os 150 milhões de dólares.
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A JBS virou um gigante nacional com dinheiro do BNDES, cujas portas foram abertas por Guido Mantega.
No mais contundente depoimento à PGR (o Anexo 1), Joesley Batista revela todos os detalhes do esquema que beneficiou diretamente Lula e Dilma.
Joesley contou que, no início, pagava apenas R$ 50 mil a Victor Sandri, íntimo de Mantega, para obter vantagens no BNDES.
Joesley contou que, no início, pagava apenas R$ 50 mil a Victor Sandri, íntimo de Mantega, para obter vantagens no BNDES.
Foi assim que o empresário conseguiu ser recebido pelo então ministro do Planejamento e aprovar o primeiro plano de expansão da JBS, em 2005.
O financiamento era módico: apenas US$ 80 milhões.
O financiamento era módico: apenas US$ 80 milhões.
--------- "Vic solicitou para si e para Guido Mantega, o pagamento de 4% do valor do financiamento. A operação foi aprovada com grande rapidez."
No anos seguintes, já na Fazenda, Mantega autorizou mais duas operações: Em 2007, a aquisição pelo BNDES de 12,94% do capital social da JBS por US$ 580 milhões; e, em 2008, outra aquisição de 12,99% por US$ 500 milhões.
Apesar do sucesso da intermediação de Vic, Joesley preferiu tratar diretamente com Guido Mantega a partir de 2009.
Em contrapartida a uma nova operação de compra pelo BNDES de debêntures do JBS no valor de US$ 2 bilhões, Joesley escriturou propina de US$ 50 milhões e depositou o dinheiro numa conta em nome de uma offshore.
Em 2010, Guido Mantega pediu ao empresário que abrisse uma nova conta, desta vez para Dilma.
No anos seguintes, já na Fazenda, Mantega autorizou mais duas operações: Em 2007, a aquisição pelo BNDES de 12,94% do capital social da JBS por US$ 580 milhões; e, em 2008, outra aquisição de 12,99% por US$ 500 milhões.
Apesar do sucesso da intermediação de Vic, Joesley preferiu tratar diretamente com Guido Mantega a partir de 2009.
Em contrapartida a uma nova operação de compra pelo BNDES de debêntures do JBS no valor de US$ 2 bilhões, Joesley escriturou propina de US$ 50 milhões e depositou o dinheiro numa conta em nome de uma offshore.
Em 2010, Guido Mantega pediu ao empresário que abrisse uma nova conta, desta vez para Dilma.
Foi então que Joesley "perguntou se a conta existente não seria suficiente para os depósitos dos valores a serem provisionados, ao que Guido respondeu que esta era de Lula".
Joesley "indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido confirmou que sim".
Blog do Garotinho
Joesley "indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido confirmou que sim".
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