terça-feira, 12 de junho de 2018

BAFO MORTAL


Bebê de dois meses morre após dormir em rede com o pai alcoolizado em RR. P
or Alan Chaves, G1 RR


Bebê estava dormindo com o pai em uma rede na área externa da casa (Foto: Luciana Macedo/Rede Amazônica Roraima)
Um bebê de dois meses foi encontrado morto na madrugada desta terça-feira (12) pela própria mãe em uma casa no bairro Cauamé, zona Oeste deBoa Vista. Segundo a Polícia Militar, o pai teria ingerido bebida alcoólica antes de dormir com a criança.
A Polícia Civil suspeita de homicídio culposo - quando não há intenção de matar - porque o bebê estava dormindo com o pai que, segundo a Polícia Militar, estava em visível estado de embriaguez. 
Quando a mãe chegou em casa, também alcoolizada, encontrou o filho morto dentro da rede onde ele dormia com o pai.
Ainda segundo a PM, quando os militares chegaram na residência encontraram a mãe, de 24 anos, na rua com o bebê no colo e o pai na área do imóvel. Segundo relatos dos agentes no boletim de ocorrência, ambos apresentavam sinais de embriaguez.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito do bebê. O médico que atendeu a vítima afirmou que a suspeita da morte seja asfixia.
Os pais foram levados à Central de Flagrantes no 5º Distrito Policial onde prestaram esclarecimentos para a delegada plantonista. Eles afirmaram que haviam ingerido bebida alcoólica durante a tarde de segunda-feira (11).
O pai, de 39 anos, disse ainda que a esposa saiu por volta das 18h, afirmando que iria consumir bebida alcoólica, e confirmou que dormiu com o bebê na rede da casa. Ele explicou que só acordou quando a esposa chegou, já gritando que o bebê não estava respirando.
Ainda em depoimento, o homem disse não saber o que possa ter acontecido e que nunca maltratou os filhos. O casal tem ainda uma filha de três anos que também estava na casa.
Até as primeiras horas da manhã, a causa da morte ainda não havia sido identificada pelo Instituto Médico Legal (IML), onde o corpo foi levado. 
O caso é investigado inicialmente pela Polícia Civil como homicídio culposo na Delegacia Geral de Homicídios (DGH).

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