terça-feira, 5 de junho de 2018

GERALDO ALCKMIN SENADOR?

Pesquisas mostram que o UCHO.INFO acertou ao recomendar a Alckmin candidatura ao Senado
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O preâmbulo eleitoral ainda esquentava os motores quando, em 23 de fevereiro de 2018, o UCHO.INFO publicou matéria em que afirmava ser o Senado Federal a melhor escolha para Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB. 
Na ocasião, muitos foram os que criticaram nossa matéria, alegando que este noticioso estava torcendo contra o presidenciável tucano.
Longe de torcer contra ou a favor desse ou daquele político – afinal não temos e políticos e candidatos de estimação –, a nossa afirmação foi baseada em análise da realidade dos fatos, a partir da experiência do editor deste portal como jornalista. A situação do PSDB, que se deteriorou nos últimos anos, piorou sobremaneira com escândalos de corrupção envolvendo integrantes da legenda, em especial o que alvejou Aécio Neves.
Por outro lado, Alckmin não tem o carisma necessário para disputar uma eleição presidencial no momento em que o País vive debaixo do radicalismo da opinião pública e da polarização de seguidores de determinados políticos. O fato de ter governado o mais rico e importante estado da federação, São Paulo, já não serve como predicado eleitoral.
Por outro lado, dois temas foram levados em conta em nossa análise. O primeiro deles é que o PSDB, desde a sua criação, é um partido marcado pela cizânia, algo que tornou-se tão folclórico quanto o fato de os tucanos estarem sempre “em cima do muro”.
E lá se vão 30 anos da fundação do PSDB (25 de junho de 1988).
O segundo tema é a crise econômica do País, herança maldita deixada pelos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Cada vez mais distante de uma necessária reforma tributária, o inchado Estado brasileiro é plenamente dependente da arrecadação de impostos, sem cumprir a obrigação de dar ao contribuinte a devida contrapartida. E não é preciso nenhum esforço descomunal para constatar esse cenário.
O próximo presidente da República, seja de que partido for, não terá sossego diante da principal escrivaninha palaciana, sempre atulhada de problemas e demandas sem fim. Nenhum candidato tem condições de prometer solução para a crise, pois em quatro anos é impossível resolver um problema que exigirá décadas de empenho dos governantes. Resumindo, no caso de ser eleito senador, Alckmin escapará de um amontoado de problemas, ficando com a incumbência de dar palpites no governo alheio.
Não obstante, Geraldo Alckmin, na condição de presidenciável, não é unanimidade dentro do PSDB, mesmo sendo presidente nacional da legenda. Tanto é assim, que algumas alas do tucanato conspiram contra a candidatura do ex-governador paulista, que começa a perder a paciência com os correligionários. Um dos tucanos que patrocinam intifadas no PSDB é João Doria Junior, ex-prefeito da cidade de São Paulo.
Há dias, antes das recentes pesquisas que mostram a candidatura de Alckmin empacada abaixo dos 10% de intenção de voto, políticos experientes e da “velha guarda” foram unânimes em afirmar ao editor do site que a matéria de fevereiro passado continua precisa.

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