Brasília 2 FEV 2019 - 09:44 BRST
Teve de tudo – o que se imagina e o que não se imagina num Parlamento – na conturbada sessão de quase sete horas em que o Senado Federal não conseguiu eleger o seu presidente e adiou os trabalhos para a manhã deste sábado.
A jornada de inauguração da nova Legislatura nesta sexta-feira teve um pretenso candidato presidindo uma sessão da qual poderia sair escolhido presidente de fato, discussões com dedos em riste, gritarias, uma senadora tomando à força uma pasta com documentos do presidente da sessão, demissão do secretário-geral da mesa diretora e nenhum consenso. “Estamos aqui parecendo com discussão em um diretório estudantil”, sintetizou Omar Aziz (PSD-AM).
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O impasse acabou adiando a decisão para a manhã deste sábado, a partir das 11h.
Se muitos já avaliavam que o adiamento havia sido uma vitória tática importante de Renan, a madrugada virou o jogo de vez. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Antonio Dias Toffoli, decidiu que a eleição para a presidência do Senado será com voto fechado. Em decisão tomada às 3h45 deste sábado, o magistrado acatou o pedido feito pelos partidos MDB e Solidariedade.
As legendas se queixaram, como vinham fazendo no plenário, que as decisões tomadas na noite de sexta-feira iam contra o regimento interno da Casa e contra a constituição.
In El País.
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