sexta-feira, 20 de julho de 2012

JORNAL AÇÃO POLICIAL: TODAS ESTAS MATÉRIAS FORAM PARAR NESSE SITE, SEM REFERÊNCIA DA FONTE.


Ficamos assaz admirada, pois não há nada nas matérias referidas que interesse para um site que tenha por finalidade a "ação policial".

Convenhamos, porém, que todas as matérias tem proveniência e então pedimos que se respeite o tempo e a responsabilidade dos autores, ainda mais quando não há, como neste caso, remuneração alguma pelo trabalho, além do amor pela história, apondo a fonte de onde o material foi copiado.

Somos pesquisadora e membro fundador do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, no qual detemos uma cadeira, a do imortal Major Luiz Válio.

Portanto, copiamos as matérias de volta para o blog, pelo que pedimos desculpas aos amigos.



DAQUI      """"""SÁBADO, 23 DE JUNHO DE 2012


SAIBA MAIS DE SÃO MIGUEL ARCANJO SP

A RELIGIOSIDADE DO POVO SÃOMIGUELENSE.

Conforme se insere do jornal ‘O Progresso’, de 17 de abril de 1.932, antes que o povo da cidade se tornasse esse mar de devotos, muito suor teria que derramar o querido Monsenhor Henrique Volta. 

Antes dele, muito antes dele, poucos tentaram a façanha de catequizar o povo de São Miguel Arcanjo. 
A criação da Paróquia, em 1866, não teve nenhum benefício, pois só vinte anos depois é que foi nomeado o primeiro vigário para a localidade que se compunha, na época, de umas 8 ou 10 casas espalhadas pelas capoeiras. 
Esse primeiro padre, Vicente Gandinieri, no entanto, gostava mais de praticar a agricultura e a pecuária do que promover a própria religião; os fiéis apenas se dirigiam para a igreja quando era organizada alguma festa profana para acompanhar os cultos ou nos deveres de batismo e de casamento, considerados de obrigação social. 
Assim, esse padre pediu logo sua remoção daqui para Pilar do Sul, lá permanecendo até 1.889. 
A capela estava bem envelhecida e já necessitava de reforma em 1875, ameaçava desabar. 
Mas quem ligava para isso? 
Depois de quatorze anos é que foi nomeado para cá o segundo padre, também italiano, Nicolau Paragio, que nem sabia falar o idioma português, porém logo sentiu que havia sido jogado em pleno domínio de ateus e protestantes, extremamente relaxados para com as coisas da cultura espiritual, não ficando por aqui mais do que dois anos. 
Depois dele, tomaram conta do rebanho os padres Donnaruma, Vigorita e Viteli, que também foram se retirando, extremamente desenganados com as ovelhas e com a impossibilidade de qualquer progresso, tanto espiritual como material da paróquia. 
Em 1911, o Cônego Cizenando da Cruz Dias, de Itapetininga, conseguiu tocar o coração do povo são-miguelense para se construir uma nova capela, o que aconteceu, a princípio, porém, a ideia não vingou. 
Mas não era só na parte espiritual que a população de São Miguel padecia. Padecia e morria também aos poucos devido às inimizades políticas, às calúnias, às traições, às invejas. 
Havia aqui algumas “panelas” e alguns chefes que davam as ordens e manipulavam o povo, que desta forma continuou a viver sem confissão e a morrer sem receber a extrema unção. 
Tanto com relação ao Templo como em relação aos prédios particulares, tudo caminhava para a derrocada. 
De ruína em ruína, caminhava a cidade para unir-se ao grupo das cidades mortas do estado de São Paulo, a passos rápidos e inatacáveis, conforme a imprensa noticiava. 
Finalmente, no dia 21 de janeiro de 1913 chegava aqui o Monsenhor Henrique Volta, conquistando as pessoas pelo amor devotado ao lugar e ao seu padroeiro, São Miguel Arcanjo. 
Descendente em linha reta do físico italiano Alexandre Volta, nasceu em Novelara, situada na Província de Reggio Emilia e era filho de Dom Giovani Volta e Anunziata Spagiari. 
Depois de receber as ordens sacerdotais, foi nomeado vigário de sua cidade natal, pertencente à Diocese de Guastala. 
Em 27 de janeiro de 1.904 recebeu o título de Monsenhor Camareiro de Honra de SS. Pio X, com direito ao uso dos hábitos roxos. 
Quando veio para o Brasil, recebeu licença de seu Bispo, D. Agostinho Cataneo, licença que foi sendo prorrogada a seu pedido, até o ano de 1.932. 
Uma vez em São Miguel Arcanjo, deparou com um povo que desconhecia qualquer Irmandade e não tinha o hábito da confissão. Tanto que no primeiro ano administrou apenas 150 comunhões. 
O sonho do Monsenhor era construir uma nova igreja, mas a população não tinha condições econômicas o bastante para ajudá-lo. 
Do seu tempo, no entanto, a fundação da Associação do Santíssimo Sacramento, do Sagrado Coração de Jesus, de São Luiz e dos Santos Anjos, da Pia União das Filhas de Maria e do Apostolado da Oração. 
O Monsenhor rezou sua última missa em 12 de abril de 1.932, deixando a paróquia aos 04 de maio de 1932, quando voltou para a Itália. 
Foi substituído pelo padre Olegário Silva Barata, que anteriormente exercia seu sagrado ministério na paróquia de Ribeirão Vermelho. 


A CARTA DE DESPEDIDA DO MONSENHOR HENRIQUE VOLTA 


‘Terminando as constantes prorrogações de licenças obtidas do meu Bispado, na Itália, para continuar nesta Paróquia como seu vigário devido à benignidade do Exmo. Revmo. D. José Carlos de Aguirre, vosso amado Bispo, e cativante gentileza dos meus paroquianos desta Freguesia, sigo, hoje, para a minha Diocese de Guastala, no meu país, onde me acharei sempre à disposição dos inúmeros amigos que aqui deixo com muitas saudades e dor de coração. 
Peço a todos que me perdoem as faltas que por acaso e involuntariamente terei cometido no ministério do meu sacerdócio, ou como particular, e que roguem a Deus Nosso Senhor pela minha alma, assim como farei, diariamente, pela prosperidade desta feliz Freguesia e deste bondoso povo são miguelense, digno, pelas suas virtudes, de receber as bençãos do Céu. 
A todas as Irmandades religiosas locais por mim fundadas, deixo o meu coração e recomendo sempre continuarem prestando serviços a nossa Santa religião católica apostólica romana, que é a verdadeira instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo. 
A todos, pois, um adeus repassado de imensas saudades’. 
S. Miguel Arcanjo, 13 de abril de 1.932. 
a). Mons. Henrique Volta 


A CAPELA QUE QUISERAM BOMBARDEAR 


Muitos são-miguelenses auxiliaram financeiramente o Monsenhor Henrique Volta, vigário na época, nas obras de reforma da Capela dedicada a São Miguel Arcanjo, eleito padroeiro da cidade. 
Conforme publicações diversas na imprensa local, deveu-se referida reforma a contribuições de pessoas tais como Benedito de Oliveira, João Terra, Felício Machado, José Pedro Fogaça, Antonio Ferreira Leme, Antonio Demétrio, Antonio Arantes Galvão, Paulino Brizola, José Fogaça, Marciano Brizola, Antonio Alves da Costa, José Nogueira de Medeiros, Antonio e José Alves, João Balduino Xavier, João de Arruda, José dos Passos, Ademar Bittencourt, Zacarias Demétrio, Rufino Demétrio, Paulino Rocha, Vital Fogaça de Almeida, Píndaro Brisola, Matheus Haddad, Ari Galvão, Pedro Ribeiro Vaz, Benedito Munhoz, J. Colaça, a Barbearia de Góes Guedes, a moradores residentes nos bairros do Turvinho, do Moinho, as Filhas de Maria, a Colônia Sírio-Libanesa, bilheterias inteiras de várias sessões do Cinema Paraíso e de parceria com circos que visitavam a cidade, além de muitos outros anônimos, os quais somente conhecidos dos cidadãos Bento França e José Paulo do Amaral, principais auxiliares do Monsenhor nessa coleta. 
Foi essa a capela que os sulistas quiseram bombardear por ocasião da Revolução Constitucionalista. 
Mas não foi somente da religião que o Monsenhor cuidava em São Miguel. Estimulou o desenvolvimento do comércio local. Iniciou, ele mesmo, a construção de um imóvel para sua residência; este concluído, obteve alguns empréstimos e adquiriu prédios arruinados, que fazia reconstruir com boa estética e depois vender, só para deixar a cidade mais aprazível. 
O prédio grande da rua 7 de setembro, onde morou por vários anos, na confluência da Rua Governador Pedro de Toledo com a Cônego Francisco Ribeiro, foi por ele construído e vendido ao Major Luiz Válio. Outros prédios novos foram vendidos para pagamento dos empréstimos. 
As Escolas Reunidas, antes de mudar-se para a Rua Siqueira Campos, 25, num prédio construído no ano de 1.920, funcionaram num prédio construído também pelo Monsenhor e alugado ao Governo; ficava no lado direito da Igreja Matriz. 
O Monsenhor construiu ainda uma excelente casa paroquial que acabou vendendo à Câmara Municipal em março de 1.918, por 700 mil réis e mais 8 milheiros de tijolos. 

A IGREJA MATRIZ DE HOJE, SÍMBOLO DA FÉ

Um dos mais belos templos religiosos da região, a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo tem sido, desde a sua construção, o símbolo da fé de um povo que não mediu esforços para vê-la terminada. Desde o término da obra, nada mudou no seu exterior. Todavia, desde a sacristia até o altar, muita coisa foi dela retirado. 
Considerada um dos cartões postais mais significativos da cidade, deve-se essa maravilha ao esforço de uma coletividade inteira que servirá de exemplo às novas gerações.
Foi o padre Carlos Regattieri quem começou a sonhar com um templo maior que melhor abrigasse seu seleto rebanho. Havia até mesmo uns desenhos feitos pelo engenheiro Pieroni todos em estilos góticos. De posse desses desenhos, o padre andou atrás dos plantadores de algodão, pois sabia da impossibilidade financeira do povo do lugar, muito pobre. Imaginava ele que se cada agricultor doasse uma arroba do seu produto tornaria possível a concretização do sonho. Porém, o algodão dessa época não deu lucro para nenhum dos plantadores, devido a algumas pragas que surgiram.
Dessa forma, seu sonho foi adiado e ele também acabou sendo transferido da cidade para Cerquilho no ano de 1.944.
A cidade ficou sem vigário. Para substituí-lo, foi nomeado o padre Caetano Josino, responsável pela paróquia de Pilar do Sul,que visitava a comunidade de quinze em quinze dias. Suas refeições eram feitas ora na casa do Major Luiz Válio ora na de Leôncio de Góes.
Numa dessas paradas para o almoço, o padre se saiu com a idéia de iniciar os trabalhos de levantamento da nova Igreja.
Só necessitava de uns 200 mil réis.
Leôncio de Góes se encheu de coragem e começou a coordenar o movimento.
Pediu colaboração do capitalista Bento França e dos políticos José dos Santos Terra e Nestor Fogaça no sentido de começar imediatamente a angariar verbas para a construção da Igreja Matriz, agora já um sonho sonhado por mais de uma dezena de pessoas.
Também fizeram parte da comissão: Benedito Antonio de Souza, Hildebrando Leonel Ferreira, Michel Abrão, Narlir Miguel, Joaquim de Almeida, Francisco Rosa e Antonio B. Ribeiro.
A planta foi aprovada por D. José Carlos de Aguirre, Bispo da Diocese de Sorocaba.
A pedra fundamental foi assentada no primeiro dia de dezembro de 1.944 com a presença do prefeito da época, Major Luiz Válio, demais autoridades civis e militares e o povo em geral. O representante do bispo, Antonio Ferreira Leme, também presenciou o ato.
Os trabalhos, porém, tiveram início só no dia 02 de janeiro de 1.945, devido as festas de fim de ano.
Começou, a partir de então um movimento tão bonito e tão sensacional como jamais se viu na história da cidade.Toda a população engajou-se. Ninguém mediu esforços para ajudar. Cada comerciante da localidade contribuiu com a importância de quatro mil cruzeiros. 
O Padre Caetano Josino, porém, não pode continuar ajudando na seqüência dos trabalhos. Teve que voltar para sua paróquia, Pilar do Sul, definitivamente. Em seu lugar, o Padre Humberto Ghizzi que, ao chegar na cidade já pode utilizar-se do altar mor da nova igreja, oficializando a primeira missa no dia 06 de janeiro de 1.946.
O padre Humberto também foi embora para outra paróquia e em seu lugar chegou o mais estimado de todos os padre que já passaram pela cidade, o padre Francisco Ribeiro, de Sorocaba, que só deixou seu rebanho quando faleceu, estando entre estes fiéis de 06 de fevereiro de 1.947 até 03 de março de 1.882.
Foram seus primeiros coroinhas: Zé da Cota, Ivan de Góes, Chatuco, José Guedes, Filhinho, Antonio Galvão Terra e Antonio Terra.
A construção terminou em definitivo no ano de 1.961e toda a finalização no ano seguinte.
O total gasto na obra orçou em $ 61.077,43,quantia que hoje não daria para comprar nem os ladrilhos, como dizia o Padre Francisco.
O engenheiro responsável pela obra chamava-se Renato Scoponi, que hoje empresta seu nome a antiga Praça do Cruzeiro.
O templo, em estilo gótico, abriga mais de 5 mil fiéis. 
O relógio foi ofertado pelo libanês João Tomaz Webb, morador em São Paulo, a pedido do Major Luiz Válio, ao saber que esse senhor havia recebido um bom prêmio da loteria federal.
A pia batismal foi oferenda da colônia sírio libanesa em 1.949.
A placa em homenagem ao arcanjo São Miguel foi uma doação de Nestor Fogaça e família em 1.949.
O portão dourado da saleta à esquerda da estrada principal foi doado pela família Torrell em 29 de setembro de 1.949.
Os vitrais foram doação de diversas famílias, além 
De Primo Nalesso, Câmara Municipal, Empresa de Ônibus São Miguel e Associações religiosas.
A sacristia do lado da epístola ficou em 42 mil cruzeiros e a do lado do evangelho em 30 mil cruzeiros. A nave do lado da epístola custou 11 mil cruzeiros(cada abóbada até em baixo). Toda a nave ficou em 50 mil cruzeiros.
O acabamento externo findou em 1.958.
O piso do altar mor, todo em mármore, a mesa da comunhão também em mármore e degraus retos, curvas e portão em bronze.
No ano de 1.965, o serviço de alto falante compunha-se de 22 caixas, amplificador, 2 microfones, 300 metros de fio, sonora, etc.
As colunas e os capitéis foram revestidos e decorados pela empresa de Carlos Alberto Virgili que cobrou na época a importância de 250 mil cruzeiros. Eram trabalhos em granelito polido com base, molduras e capitéis em gesso, estilo gótico. As paredes internas receberam serviços de lambris em granelito na cor creme, bonfim e madrepérola. Esses trabalhos foram entregues em 1.962.
As colunas, as meia colunas e os capitéis à esquerda da porta principal foram doados, na seqüência, a começar pela meia lua, por Bento, Olímpio França e Filhos; Irmandade do Santíssimo; Congregação Mariana; Olímpio Dias e Filhos; Azarias Macário do Espírito Santo e família; Família Terra; Harif Miguel Daniel, Narlir Miguel e Filhos; Benedito Silva e Sérgio dos Santos França; Famílias Ribeiro, Pacheco, Santos e Altinier; Munira Ozzi Abrão e Filhos.
Já as colunas, as meia colunas e os capitéis da direita de quem entra pela porta principal foram doados, na seqüência, por José Ferreira Albuquerque; Manoel e Olga Fogaça; Paulo Fogaça e Filhos; Família Zacarias;
Mário Carraro e senhora; Irmãos Fogaça; Maria das Dores de Oliveira; Nestor Guedes e Bárbara Coelho; Antonio Piedade e Filhos e Ademir Monteiro e Osvaldo Terra.
Outras pessoas que ajudaram como doadores: Usina de Força e Luz (60 sacas de cimento), Sebastião Ferreira (candelabro), Congregação Mariana (20 mil cruzeiros para ajudar na compra de madeiramento), Hildebrando Leonel (dois anjos para o batistério), Moacir Graciano (700metros quadrados de ladrilhos em 4 cores para o piso).
Com doações em dinheiro, a Assembléia Legislativa de São Paulo, e os deputados Antonio Vieira Sobrinho, Nelson Fernandes, Gabriel Meglione, Diógenes Ribeiro de Lima e Brasílio Machado Neto.
Os restos mortais do padre Francisco Ribeiro estão enterrados na parede à esquerda de quem entra pela porta principal.

VIP, A FÁBRICA DE "SHAMPOO" DA CIDADE.


Chamava-se VIP- Produtos de Toillette Ltda.

De propriedade da família Balboni, foi i

naugurada em junho de 1.996.

Tinha como objetivo "participar no mercado da Microrregião da qual São Miguel é o centro", segundo jornal ‘A Hora de São Miguel Arcanjo’, de 15 de junho de 1.996. 

Na mesma reportagem o Dr. Paulo Fogaça afirmava que: 

- "O potencial estimado representa 5% do consumo do Estado". 

O lançamento da linha de xampus e condicionadores ‘Fruko’aconteceu num clima de festa; compareceram fornecedores, representantes comerciais, clientes e amigos, entre eles o delegado de polícia local, à época, Dr. Reinaldo. 

A VIP era uma indústria química que estava entrando no mercado de beleza. 


– "Breve estaremos lançando outros produtos na linha de higiene pessoal, para aumentar o leque de escolha para o consumidor" , declarava Vital Balboni, o qual t

erminou a reportagem dizendo que o sucesso dessa empresa seria o próprio sucesso de São Miguel


PRIMEIROS CARCEREIROS DA CIDADE
No ano de 1.909, era carcereiro interino o senhor José Rosa Fernandes, ao qual, após exoneração, foram pagos os respectivos vencimentos só depois que ele juntou ao seu requerimento o necessário atestado de exercício do cargo.
Depois dele, exerceu o cargo de carcereiro através de nomeação feita em novembro desse mesmo ano, o senhor Pedro Galvão Nogueira.

Fonte: Estadão - 05.11.1909.

O PRIMEIRO DETETIVE
Na década de 70. Chamava-se José F. Rosa e era formado pelo Instituto de Investigações Científicas e Criminais. 
Seu escritório funcionava à Rua Manoel Fogaça, 218.

Primeira Atividades geradora de Impostos

Diversas atividades geradoras de impostos já eram exercidas no município, no início do século XX, como prova um periódico da época, datado de 1922, intitulado “O Progresso”. Pela ordem alfabética, esta pesquisa tem como objetivo tornar público as atividades que deram origem provavelmente à riqueza das famílias locais. 

Assim: 
Antonio Prestes Júnior - oficina mecânica; 

Abdala Jabur – loja de fazendas, calçados, roupas feitas, armarinho e ferragens; 

André Elias e Filho – idem ao Abdala; 

Antonio Elias Gatto – loja de fazendas, armazém de secos e molhados, açougue e um lote arreado; 

Adelino Nunes de Oliveira – barbearia; 

Antonio Jardim – padaria; 

Antenor Moreira Silvério – açougue e armazém de secos e molhados; 

Antonio Mello Pinto – uma carroça; 

Antonio de Oliveira Terra – uma olaria, dois carros de bois com eixo móvel e uma empresa de obras; 

Antonio Ferreira dos Santos – bar, padaria, barbearia e um pasto de aluguel; 

Benedito Coelho de Góes – comércio de leite, um pasto de aluguel e um lote arreado; 

Belarmino Rodrigues Gavião – armazém de secos e molhados; 

Clodomiro Arantes Galvão – uma carroça e um troly; 

Dionísio Soares de Andrade – armazém de secos e molhados; 

Demétrio Jacob e Irmão – armazém de cereais, secos e molhados e ferragens; 

Elias José e Filho – loja de tecidos, roupas feitas em geral, calçados, armazém de secos e molhados, ferragens e cereais; 

Evaristo Matias Domingues – armazém de secos e molhados; 

Florentino Batista de Lima – ferreiro; 

Francisco Ravacci – confeitaria; 

Francisco Teixeira de Arruda – comércio de leite; 

G. Fogaça – armazém de secos e molhados, pães e cereais, açougue, ferragens, sapataria e calçados; 

Gabriel Nunes Vaz – um pasto de aluguel; 

Gabriel Ozório da Silva – idem ao anterior; 

Giovani Caricatti – sapataria; 

Gabino Martins – barbearia; 

Galvão e Irmão – loja de fazendas, armarinhos, calçados, ferragens, cereais e armazém de secos e molhados; 

Horácio Pereira – comércio de leite; 

José Elias e Cia. Ltda. – açougue, ferragens, armazém de secos e molhados e cereais; 

José Ibrahim – idem ao anterior; 

José Domingos e Irmão – loja de arreios, ferragens, calçados, fazendas, secos e molhados, cereais e roupas feitas em geral; 

João Paulino e Filhos – idem ao anterior; também era comprador de fumo e algodão; 

João Borges da Silva – loja de calçados e armarinhos, secos e molhados, cereais e ferragens; era comprador de fumo; 

Joaquim Domiciano – armazém e cereais; 

Juvenal dos Santos Terra e Filho – loja de roupas feitas em geral, calçados, armazém de cereais, ferragens e arreios; 

João Cavaccini – uma carroça de duas rodas para condução, uma olaria e comércio de leite; 

Jorge Elias – armazém, loja de ferragens e cereais; 

José Rodrigues Ferreira – casa de bilhares; 

João Lopes da Silva – barbearia; 

José Alves Machado – casa de bilhares; 

José de Campos – pasto de aluguel; 

José Jacob – açougue; 

Júlio de Souza – comércio de leite; 

José Leme – armazém de secos e molhados; 

José Bento Mariano – armazém de secos e molhados, um lote arreado; 

João Leme Pinheiro – padaria; 

João Soares da Silva – armazém de secos e molhados; 

Joaquim Antonio Proença – loja de fazendas e armazém; 

Joaquim Alves Apolinário – loja de fazendas e armazém de secos e molhados; 

Laurindo Gomes Ferreira – loja de fazendas, armazém de secos e molhados e um lote arreado; 

Luiz Válio – Hotel; 

Moisés José de Camargo – uma carroça para condução; 

Manoel Soares e Filho – armazém de secos e molhados; 

Miguel Alves Domingues – armazém de secos e molhados; 

Matheus Haddad – loja de tecidos, armarinhos, roupas feitas, chapéus, calçados, armazém, ferragens e cereais; 

Moisés André e Filho –loja de roupas feitas, armarinhos, calçados, ferragens, arreios e cereais; 

Narlir Miguel – armazém de cereais, loja de calçados e roupas feitas, ferragens, cereais e um lote arreado; 

Pedro Brasílio Vaz – engenho de aguardente; 

Pedro Ribeiro Vaz – loja de ferragens, cereais e armazém; 

Salvador Soares de Oliveira – armazém de secos e molhados e  um lote arreado; 

Urias Nunes de Oliveira – armazém de secos e molhados.



SÃO MIGUEL ARCANJO, TERRA DOS NOGUEIRAS!

Uma vez emancipada político-administrativamente - mas não muito, pois até hoje dependemos de Itapetininga em diversas coisas - começou em São Miguel Arcanjo uma luta desmedida para fazer dela uma cidade boa para se viver, criar e educar seus futuros cidadãos.

Muitos itapetininganos optaram por fincar raízes no novo solo - que não era tão novo, pois aqui já existia o prédio da cadeia, onde o Corpo Policial Permanente constituia-se de cinco praças soldados Maneco, José Floriano, Valério, que era corneteiro, Galdinão e Mané Moço, este contando na época cerca de 60 primaveras, comandadas pelo Cabo Vicente, um baiano alto, moreno, espadaúdo que, além de reunir tudo quanto havia de nobre, integrara-se de tal forma na vida de soldado que o resto do mundo para ele não tinha valor nenhum; pegado à cadeia, o cemitério que já começava a desabar e, quase pegada a ele, a capela dedicada a São Roque.
Melhoramentos?
Já havia engenhos de serrar madeira e moer cana, dois armazéns, quatro tabernas, sapateiros, ferreiros e carpinteiros.
Na praça, uma capela pobrezinha, mas pouco visitada, uma porque os moradores não eram lá muito de frequentar missa e também não havia vigário para ministrá-la.
Já residiam no lugar e eram possuidores de terras pessoas como Ana de Souza Vaz, João Vaz Filho, Francisco Domingos Vito Paschoal Valio Trombetti (meu bisavô), Philomeno Bráulio de Oliveira - nos fundos do quintal de Trombetti - , João Bento Mariano, João Antonio de Almeida, João Rosa Batista e Carolina Ribeiro.
Havia também muita gente pobre, ignorantes e até morféticos.
Alguns itapetininganos descendentes do finado Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros, que não foi o fundador da cidade, alguns deles maçons como Alfredo Olegário, Juvenal e Euclides dos Santos Terra e outros confrades como Antonio Mariano de Oliveira Fróes, José Soares da Silva, Leopoldino de Almeida Fama e Manoel Afonso Pereira, entre outros, vieram para cá atrás de datas para construir suas residências.
Poucas ruas haviam e já estavam sendo nomeadas.
Na Rua do Comércio, morava a senhora Maria Joaquina.
Na Rua Aurora, a Palmira Viotto e o Delmiro Januário de Araujo. 
Na Rua Nova, o João Rodrigues. 
Na Rua 13 de Maio, o Benedito Terra.
Outras ruas eram denominadas de Rua 12 de Outubro, Rua do Guapé, Rua da Matriz, Rua Bela Vista, etc.
O comércio começou a florescer com a chegada de mais beneficiados com terras por aqui.
A agricultura tomou pulso; começaram as lavouras de fumo, algodão e milho, depois trigo.
Mascates surgiram aos montes.
Libaneses, italianos, depois também os japoneses.
Gado.
Chegou a política.
Banda de música.
Usina de energia elétrica.
Reformas.
E política.
Mudanças.
Vindicações.
Reivindicações.
Impostos.
E política.
Escolas.
Coreto na praça.
Dante Carraro.
Cac.
Água encanada.
E política.
Agências bancárias.
Batata.
Era esperar pelo melhor.
Era querer e construir uma igreja maior.
Uva.
Empresa de ônibus.
E política.
Mas os homens de barbas morreram todos.
Morreram os Válio, contestadores. Morreram os mascates, odiados pelos comerciantes. Morreram os maiores empreendedores que no século passado aqui fizeram suas moradias sonhando com um futuro melhor e igualitário.
Hoje nota-se o vazio que foi preenchido por lendas e mentiras que chegam a meter medo na população que se esconde, com medo do futuro, sem apoio moral, sem mais nada.
Do Tenente Urias, que não era Terra e sim Nogueira, sobraram os Nogueiras, estes, sim, herdeiros legítimos das terras conquistadas ao governo pelo desbravador.

O PRIMEIRO JORNAL ESCOLAR

Chamava-se ‘Voz da Infância’ e tinha como diretor o aluno Romeu Miguel e como gerente o aluno Nassim Jabur. 
Foi fundado em 1.937 e só há vestígios de dois números deles. Funcionava no mesmo endereço do Grupo Escolar de São Miguel Arcanjo, à Rua Siqueira Campos, 25, defronte ao casarão de Bento França. 

Os alunos daquela época, para efeito de genealogia, chamavam-se: Irene Terra Galvão, Antonio Toledo, Conceição Domiciano, Nair Ribeiro, Romes Elias, Donato Silva, Maria de Lourdes Monteiro, Luiza Monteiro, Ana Nogueira, Marta Pereira, Hermínia Brizola, Alígio José da Silva, Olga Martins,Tereza Silva, Salma Salim, José Adriano Válio, Labibe Ibrahim, Elias Jacob, Alzira Terra, Dirce França, Aparecida Machado, Cícera Abrão, Filomena Terra, Odete Silva, Lúcia Fogaça, Bráulia Diniz Vieira, Olga Idálio, Marina Branca Válio, Maria Aparecida Silva, Amador Rodrigues, José Geraldo de Toledo, Farid José, Conceição Silva, Antonio Kamimma, Horácio Correa de Oliveira, Edith Silva, Ester Vieira, Luiza Martins, Ibrahim José, Latif Haddad, Lucídio Alves Machado, Romeu Miguel, Wilson Nogueira, Conceição Ribeiro, Francisco de Souza, Jack Petersen, Moisés Salim, Nassim Jabur, Rafael Martins, Rodolfo Hakim, Cecília de Souza, Alexandre Nader, Oldemar Necchi, Sérgio França, Dirce França, Maria Izabel Pereira, Antonio Borges, Lúcio Coelho, Maria de Lourdes Borges, Nazira Ibrahim, Amadeu Rodrigues, Elias Idálio, Valdomiro Brizola, Alice Borges, Maria Aparecida de Souza, Francisco Terra, José João, Nestor de Carvalho, Abanito de Noronha, Anésia das Dores, Luzia Fernandes, Maria José de Camargo, Maria dos Prazeres Gomes, Marcelina de Paula, Terezinha Terra, Jeni França, Wilson Antunes Nogueira, Ademir Hermenegildo, Conceição de Souza Terra e Roque Pedro Malheiros. 



CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DE SÃO MIGUEL ARCANJO ATRAVÉS DO "ESTADÃO".
Deu na edição de 20 de outubro de 1.898, no "Estadão", que:Foram exonerados os srs. Salvador José Rosa do cargo de subdelegado de polícia de São Miguel Arcanjo e Bento Manoel de Almeida Sobrinho do de 1o. Suplente, sendo nomeado subdelegado o tenente Urias de Souza Nogueira e 1o. suplente o sr. José Ribeiro da Costa Vaz.

Deu no dia 02 de julho de 1.909, no "Estadão" que:
"A Secretaria da Agricultura declarou: aos presidentes da Câmara Municipal de Piedade e Comissão de Agricultura de São Miguel Arcanjo que os instrumentos agrários cedidos por empréstimo deverão ser restituídos a esta Secretaria logo após as plantações do corrente ano".


Deu na Seção Livre do dia 02 de abril de 1.911 no jornal Tribuna do Povo, de Itapetininga e transcrito para o "Estadão", o que segue:

Escrevem-nos e pedem a seguinte publicação:
Sr. Redator da "Tribuna":
O indivíduo que desta cidade se corresponde com o jornal "São Paulo", está tão habituado a mentir, que parece impossível dizer a verdade.
O insulso paspalhão, que diariamente envia pelo correio uma dúzia de telegramas ao referido jornal referentes aos trabalhos da Junta de Alistamento Militar desta cidade, que também é uma mentira, diz que a pseudo-junta, atendendo ao que alguns alistandos requereram, eliminaram-nos e indeferiram os requerimentos dos abaixo-assinados, por não se acharem devidamente documentados.
Os signatários desta não pediram suas eliminações do espalhafatoso alistamento que nada vale perante a Lei; requereram certidões para instruir o devido processo contra essa reunião ilícita de coronéis sem patente, que teve por único fim a cabala eleitoral.
O arreganho estrábico de certos tipos que procuram prestigiar-se à custa de ameaças, não nos apavora. O alistamento militar há de ser feito conforme manda a Lei e jamais servirá de instrumento de vingança e de guindaste para elevar às supremas alturas, indivíduos avariados, física e moralmente.
Felizmente não estamos em terra de cegos e havemos de por a calva de certos tartufos à amostra.
Pela publicação desta, agradecidos ficam os signatários
EDMUNDO PRESTES VIEIRA
LUIZ VÁLIO.

Deu no dia 10 de novembro de 1.9l3 no mesmo periódico que:
Itapetininga, 7 - "Acompanhado de seu escrivão e de um destacamento de dez praças, passou ontem por esta cidade, com destino a São Miguel Arcanjo, o dr. Antonio Nacarato, que vai abrir inquérito sobre as ocorrências ali desenroladas ultimamente".

Deu no "Estadão" de 11 de março de 1.953, no "Notícias do Interior", página 9:
A CASSAÇÃO DE VEREADOR DA CÂMARA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - Em 6 de dezembro último, a Câmara Municipal cassou o mandato do vereador Aristeu Válio, da coligação UDN-PTB.
Não se conformando com essa decisão do Legislativo, o edil impetrou mandado de segurança contra o ato da Câmara e contra a aprovação do projeto número 95/52, que autorizava o prefeito municipal a contrair um empréstimo de 2.566.600,00 com a Caixa Econômica Estadual.
Em sentença datada de 21 de fevereiro último, o Juiz de Direito da Comarca de Piedade, com jurisdição na de Itapetininga, deu ganho de causa ao impetrante, decretando a nulidade da cassação e da lei número 95/52, aprovada em virtude de referida cassação.

Deu ainda na edição de 14 de março de 1.953, à página 11:

1. Linha de Ônibus - Já está funcionando a linha da Empresa de Ônibus São Miguel, que liga esta cidade à de Guapiara, passando por Capão Bonito, com dois horários por dia;
2. Várias: 
- A Coletoria e a Caixa Econômica Estaduais transferiram suas instalações para o prédio recentemente construído à Rua Miguel Terra, especialmente para aquelas repartições;
- Brevemente, serão iniciadas as obras de reforma do prédio do Grupo Escolar José Gomide de Castro. Tiveram início as aulas do curso de alfabetização de adultos do mesmo educandário.

Deu no "NOTÍCIAS DO INTERIOR", de 23.04. l.953 que:
1. NÃO SE REÚNE A CÂMARA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - Não se sabe porque a Câmara Municipal desta cidade não vem funcionando há mais de dois meses.
Segundo consta, de fonte fidedigna, uma vez reunida a Edilidade com a maioria do PSP, será novamente cassado o mandato do vereador Aristeu Válio, por ser ele o único vereador que vem demonstrando ao povo, através de discursos e outros meios, as irregularidades que se vem observando desde a administração passada.
2. IGREJA MATRIZ - Foi inaugurado no dia 12 do corrente, por ocasião da missa da meia noite, o majestoso altar-mor, todo de mármore, da Igreja Matriz.
3. OCORRÊNCIAS POLICIAIS - No dia 11 do corrente, pelas 20 horas, o empregado da firma Fogaça Limitada, Aristides Ruivo, um tanto alcoolizado, à frente da "Casa dos Dínamos", à Rua Manoel Fogaça, e em excessiva velocidade foi de encontro ao poste de iluminação pública, quebrando-o ao meio.
No mesmo dia, no Bairro Capão Rico, deste município, num encontro futebolístico entre os quadros de Pinhalzinho e o daquele bairro, verificou-se um conflito relacionado com o jogo. 
Foi baleado um jogador do quadro de Pinhalzinho e sofreu ferimentos na cabeça outro jogador do quadro de Capão Rico.
O baleado foi internado na Santa Casa de Itapetininga, em estado grave.
Foi instaurado inquérito.

Deu na edição de 21.01.1.958 - "Estadão"- página 13, que:

ITAPETININGA, 20 - Do correspondente, pelo telefone:- Noticiamos há dias que doze indivíduos armados espancaram brutalmente cinco posseiros da gleba de terras denominada Fazenda Santa Elisa, localizada nas proximidades do município de São Miguel Arcanjo.
Esses posseiros, aliás, vinham sendo constantemente intimados a sair das terras em que trabalhavam há mais de 30 anos.
Já há tempos, ocorrera tentativa de agressão àqueles trabalhadores, que reagiram energicamente.
Com essa atitude, pretenderiam os proprietários da aludida fazenda forçar os posseiros a vender-lhes as terras por preços considerados ínfimos.
O delegado regional de polícia informou-nos que ainda não tem conhecimento do inquérito instaurado pela autoridade de São Miguel Arcanjo sobre os últimos acontecimentos na Fazenda Santa Elisa.
Receia-se na região que novos atos de violência venham a ser praticados, pois as partes em litígio não demonstram nenhuma disposição em chegar a um acordo".

DEU MAIS SOBRE A CIDADE DE S. MIGUEL ARCANJO IN "NOTÍCIAS DO INTERIOR", dia 30.08.1.958 - página 11, "Estadão":
1. 4 CASOS DE POLIOMIELITE - Foram registrados neste município quatro casos de paralisia infantil.
2. ACIDENTE - No dia 20 do corrente, na estrada que liga esta cidade a Itapetininga, o caminhão de chapa 13-03-04 de São Paulo, carregado de mercadorias diversas, tombou por falta de freio. Uma mulher, de nome Jorgina de Jesus, residente neste município, ficou gravemente ferida, falecendo logo depois. O motorista sofreu lesões corporais sem importância. O caminhão ficou completamente danificado, como grande parte das mercadorias.

Deu no dia 18 de fevereiro de 1.960, à página 17, no "Estadão", através do correspondente que:
1. SANTA CASA EM SÃO MIGUEL ARCANJO - Prossegue em ritmo acelerado a construção da Santa Casa de Misericórdia de São Miguel Arcanjo. Algumas das dependências já estão concluídas. Trata-se de velha reivindicação da cidade.
2. TIRO ACIDENTAL - O sr. Ari Assunção, oficial-maior do Cartório local, recebeu um tiro de chumbo no braço esquerdo, quando manobrava uma espingarda. Transportado para a Santa Casa de Itapetininga, a vítima teve aquele membro amputado. O sr. Ari Assunção já está fora de perigo.

Deu na página 17, do dia 02.01.1.962, no "Estadão", enviadas pelo correspondente, as seguintes notas:
1. MELHORAMENTOS PÚBLICOS EM SÃO MIGUEL ARCANJO - O prefeito Francisco Fogaça de Almeida, que já conseguiu a criação da Banda de Música local, uma viatura-hospital e financiamento para as obras de águas e esgotos, obteve agora a promessa das autoridades para a construção do Ginásio Estadual e de uma Escola Agrícola para 1.962.
2. MENORES - Um grupo de menores vem perturbando atualmente o sossego público, tanto de dia como de noite, promovendo arruaças em numerosos pontos da cidade. As autoridades locais já estão agindo.
3. CHUVAS - Tem chovido regularmente neste município. A lavoura de cereais, este ano, está em ótimas condições, prometendo mesmo uma farta colheita para o próximo ano.


E na edição de 04 de setembro de 1.963, à página 29:
(do correspondente)
Itapetininga, 3 - Em frente à Casa da Lavoura, realizou-se hoje de manhã o sorteio de 4 touros da raça Holandesa preta e branca, patrocinado pelo Departamento da Produção Animal da Secretaria da Agricultura.
Foram contemplados os criadores Alfeu Cardoso e Raymond Josh Romano, de Itapetininga; João José Basile, de Angatuba e Durval de Queiroz, de São Miguel Arcanjo.
O número de candidatos inscritos foi de 230, sendo 118 de Itapetininga, 56 de Angatuba, 27 de São Miguel Arcanjo e 19 de Guareí.
Os criadores premiados terão de pagar ao Fundo de Pesquisas do DPA somente a importância referente às despesas com a criação dos touros - 4 mil cruzeiros.
O sorteio foi presidido pelo sr. Nilton Vieira da Cunha, zootecnista desta região.


E ainda no dia 30 de janeiro de 1.965, no "Estadão", enviado pelo correspondente local:
MAJORADOS OS IMPOSTOS EM SÃO MIGUEL ARCANJO
S, Miguel Arcanjo, 29 - Em sua última reunião do ano, a Câmara aprovou a revisão tributária para o exercício de 1.965. O imposto predial, indústria e profissões e outras taxas foram majoradas em bases que variam de 60 a 100%.
Os edis contrários a essa majoração estão incentivando os contribuintes a se rebelarem contra o recolhimento dos impostos, usando de recursos que a lei lhes faculta.
E ATÉ AQUI"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""


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