AGOSTO É MÊS DE ANIVERSÁRIO DA MORTE DO PADRE ARLINDO VIEIRA.

"Padre Arlindo Vieira - Diário de um Missionário popular" - esta é a capa do livro que fala sobre o santo padre escrito pelo padre Pedro Américo Maria, da Editora Edições Loyola.

O padre Arlindo Vieira nasceu no município de Capão Bonito de Paranapanema, hoje apenas Capão Bonito, em 19 de julho de 1.897 e morreu em 04 de agosto de 1.963 no município de Diogo de Vasconcelos, Estado de Minas Gerais.. 

Estudou no colégio de padres jesuítas em Itu-SP e no Seminário de Botucatu. 

Ordenado Padre em 1920, ficou um ano na paróquia de Avaré-SP. 

Estudou noviciado no convento Jesuíta, em Nova Friburgo-RJ. Em Roma, estudou na Universidade Gregoriana. 

De volta ao Brasil dedicou-se à educação, participando dos debates da reforma do ensino da matemática em 1930-1942.

Atuou como missionário em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e durante vinte anos celebrou a missa do padroeiro da cidade de Diogo de Vasconcelos-MG, São Domingos de Gusmão.

Em 04 de agosto de 1963, logo após celebrar a missa em homenagem ao santo padroeiro da cidade caiu morto aos pés do altar, conforme relata o Jornal Diário de São Paulo, de 15 de agosto de 1974.

Muitos sãomiguelenses ainda se lembram dele ou de sua fama de milagreiro. 

A nossa geração cresceu ouvindo falar sobre o Padre Arlindo Vieira. 

Por demais humilde, sua única riqueza consistia n

uma imagem de Nossa Senhora que ele carregava sempre consigo.

Manso no falar, porém, sua palavra tocava fundo no coração de quem o ouvia e tão forte parecia que ninguém esquecia de seus ensinamentos.

Em São Miguel Arcanjo, constantemente se via o padre visitando os bairros da zona rural, preferentemente levando a palavra de Deus de casa em casa.

Tanto que, se na residência de cada caboclo antigamente havia um oratório, com certeza nele haveria muitos santos, muitas flores e também uma fotografia do padre Arlindo Vieira.

Longos caminhos ele percorria à pé.

Às vezes, quando o tempo anunciava chuva, ele acabava sendo convidado a pernoitar nas casas da periferia e, quando isso acontecia, ele só aceitava dormir sobre uma esteira.

A última vez que Padre Arlindo Vieira pisou o chão de São Miguel Arcanjo foi em novembro de 1.961 e o último bairro que ele visitou foi o Taquaral Acima.