Há muitas formas de violência.
Todavia, somente três classes de pessoas praticam-na.
Há aquela que encerra entre quatro paredes um grupo de elementos cujo objetivo é arquitetar planos extraordinários para atacar a economia pública que então transforma-se em privada, ela que foi gerada pelo trabalho de uma grande maioria de cidadãos, aqui tidos como supostos adversários que não possuem a devida inteligência para ver nada, que não procuram a instrução devida para saber de nada, nem ao menos são capazes de presumir alguma coisa errada, até que a imprensa, um dia, revela para essa grande maioria enganada e para o mundo a cara desses belos viperinos.
Existe uma outra violência que brota entre as pessoas comuns, onde alguns tomam para si a supremacia da vida e da morte ao suposto adversário, utilizando-se da força física, do pau, da pedra, da arma letal.
E tem aquela que presencia, vê e sabe bem dessas atrocidades, mas fecha os olhos, não move um músculo, não boceja quaisquer reações, calando-se, porque não lhe interessa a vida social, quer dizer, a vida dos outros, porque não crê que de um organismo social maior, todavia menor em inteligência, condição financeira, saúde e atitudes, qualidades que sobram no primeiro exemplo de homens que se agrupam para suas maquinações maquiavélicas, possa nascer qualquer possibilidade de movimento.
Dessas violências, sabe qual a pior?
Aquela que se cala diante dos acontecimentos ruins, porque vai possibilitar a queda dos muros que então darão entrada a toda sorte de violências no seio de toda uma sociedade.
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