Os tempos mudaram.
Nem para melhor e nem para pior.
Simplesmente mudaram!
Mudaram, mas não renderam bons frutos nas safras boas.
Já os frutos ruins das safras prejudicadas espalham-se pelos noticiários policiais.
Hoje, as mães não sabem quais as bases do clã que seus filhos frequentam (de preferência, grupos formados por elementos "intelectualizados", intempestivos e cultores daqueles mortos que tiveram uma vida bem desassossegada), nem quem são seus amigos ( eles acreditam que são!), nem de onde provém e qual o nome do chefe ( porque sempre há um chefe, não é verdade?), nem o que planejam para saciar os vermes encontrados principalmente nas noites de letargia.
Por outro lado, hoje os filhos também não sabem em que "buraco" suas mães se metem de vez em quando ( algumas, quase diariamente!) para encontrarem na bebida o doce mel em intenção ao resto da vida, numa tentativa de ludibriar a morte.
O que falta nessa história?
A figura paterna.
Assim como os tempos mudaram, essa figura hoje tem prazo de validade.
Numa separação, ela não se compromete nem com a mãe e nem com a prole, a menos que um juiz decida o contrário, porém, que nesse contrário sempre prevaleça o desejo masculino.
Aí, a gente se pergunta: será que atualmente as mães também estão imaginando que devem ter um prazo de validade?
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