Ano que vem, com a troca de chefe no Executivo local, de novo começa a Câmara de Vereadores a aprontar sacos de lixo para conterem tantos papeis, tantos requerimentos, tantas moções e tantos votos de condolências.
Novos apenas no material utilizado.
Aquilo que alguns vereadores pleitearam no passado vai tudo para o lixo.
Começa outra etapa.
São outros, agora, os pais das crianças, quer dizer, dos buracos daquela rua, da pedra que surgiu no caminho, da lâmpada que queimou perto de casa, da árvore que não foi podada, da ação da molecada pelos becos da cidade, do esporte sem atenção, da escola necessitada de atenção, da cultura sem conexão com o povo, etc.
Pode ser que alguns eleitores comecem a frequentar o local durante as primeiras sessões, mas logo esse programa será esquecido.
Os eleitores de cada vereador só irão atrás mesmo é do que eles lhes prometeram.
Dos vereadores que já tem cadeira cativa, a gente sabe do que são capazes e porque são procurados; Miguel do Posto, idem.
Resta saber o que prometeram os novos: Dionir Divino Silva, agricultor, casado, natural de Icaraima, Paraná, onde nasceu há 31 anos; Marcelo Ribeiro Aguiar, motorista, casado, sãomiguelense, 35 anos; Cláudio Miguel Ferreira Filho, solteiro, empresário(?), 28 anos, sãomiguelense; e Antonio Francisco Medeiros, natural de Itapetininga, casado, professor de ensino fundamental, 43 anos.
As fotos e os dados são do TSE.
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