A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no ano de 1.269, quando a Igreja Católica resolveu mostrar um "milagre" aos seus fiéis: a presença de Cristo.
Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia.
Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.
Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida.
Na hora da Consagração, veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo e as toalhas do altar, todavia sem manchar suas mãos.
Então, o Papa Urbano IV pediu que esses objetos fossem levados para Orviedo em uma grande procissão.
Foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
No Brasil, a festa foi instituída em 1.961.
A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional.
A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo.
Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida.
No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
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