Polícia vai investigar a festa em Itapeva que resultou em adolescentes internados
A Polícia Civil abriu inquérito contra os responsáveis por uma festa "Open Bar" que reuniu mais de 100 adolescentes com idade entre 12 e 16 anos, no último fim de semana, em Itapeva. Bebidas como vodca e energéticos eram servidas à vontade.
A Polícia Civil abriu inquérito contra os responsáveis por uma festa "Open Bar" que reuniu mais de 100 adolescentes com idade entre 12 e 16 anos, no último fim de semana, em Itapeva. Bebidas como vodca e energéticos eram servidas à vontade.
Três adolescentes foram socorridos em coma alcoólico e um deles, de 13 anos, permaneceu dois dias internado na Santa Casa da cidade.
O evento tinha o nome de "Blackout" porque, a cada 20 minutos, as luzes do salão eram apagadas e o DJ dava a dica para "cada um fazer o que quiser".
O evento tinha o nome de "Blackout" porque, a cada 20 minutos, as luzes do salão eram apagadas e o DJ dava a dica para "cada um fazer o que quiser".
A festa começou no sábado (25/07) e se estenderia até domingo (26), mas foi interrompida pelo Conselho Tutelar, como apoio da Guarda Municipal, depois que o adolescente de 13 anos foi encontrado desmaiado no salão.
O menino contou à mãe, uma doméstica de 49 anos, que havia bebido uma garrafa de vodca pura.
A Polícia Civil começa a ouvir os envolvidos nesta quarta-feira (29/07).
A Polícia Civil começa a ouvir os envolvidos nesta quarta-feira (29/07).
Segundo o delegado José Carlos Bertolucci, foram expedidas intimações para os participantes - já identificados - e os pais dos adolescentes.
Ele vai ouvir também os organizadores da festa - um rapaz de 18 anos que alugou o salão e um empresário de 41 que fez a divulgação da festa nas redes sociais.
Também serão intimados a prestar esclarecimentos os representantes da Associação dos Funcionários da Sabesp, entidade que é dona do salão e não tem vínculo com a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp).
Também serão intimados a prestar esclarecimentos os representantes da Associação dos Funcionários da Sabesp, entidade que é dona do salão e não tem vínculo com a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp).
O local não tinha licença para realizar festas e o prédio estava com o alvará do Corpo de Bombeiros vencido desde maio.
De acordo com o delegado, os organizadores podem responder ao fornecimento de bebidas alcoólicas para menores, crime previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Reproduzida do Site Diário de Sorocaba.
Reproduzida do Site Diário de Sorocaba.
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