Estava lendo o jornal do Miguel Terra, última edição.
Como sempre, nessas três folhas de papel, ele escreve o que quer, porque é exclusivamente direcionado a um público restrito, um grupo de amigos.
São pessoas que nem se ligam ao que ele diz, de olho para ver quais serão as selecionadas para o elogio da semana.
É um gozador tal qual o seu jornal.
Mas não é culpa dele; nem jornalista ele é.
Na última coluna da "Dorinha sabe tudo", ele fala das cobranças indevidas que já estão sendo feitas ao prefeito que nem tomou posse ainda.
Pois bem!
O candidato ao cargo majoritário em qualquer município deve ser um cidadão consciente e atento a todos os acontecimentos locais.
Deve estar por dentro de toda a problemática do lugar onde vive e ter sempre um diagnóstico sem ficção.
Deve ter capacidade de planejar o que deseja para o município e seus habitantes.
Deve ter certeza de que os seus eleitores também serão tidos, na história político-administrativa, como co-responsáveis pelos resultados obtidos em sua atuação, já que foi eleito pela maioria.
Acima de tudo, o candidato deve estar disposto a ouvir e a ponderar sobre todos os pontos de vista, principalmente dos adversários que não colaboraram para com a sua vitória, mas para preservar a Democracia.
Portanto, nenhuma cobrança antecipada deve ser taxada como "indevida", como o Miguel Terra fez.
"Indevida" seria se o vencedor tivesse assinado um contrato de venda e compra unilateral, onde as cláusulas só beneficiassem a ele próprio.
Por conseguinte, não existe cobrança indevida a nenhum cidadão quando ele se coloca num jogo e sai vencedor, principalmente se na mesa foi posta em discussão a decisão final de reger a vida de milhares de pessoas, bem como o desenvolvimento de um município por menor e mais vil que possa parecer.
De políticos que nunca o foram de fato, mas empreenderam a gestão da coisa pública e controlaram o erário em São Miguel Arcanjo até agora, estamos calejados!
Nossos filhos e netos que o digam!
Principalmente os excluídos e os que não endeusam qualquer pessoa humana, como eu.
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