Por volta de 600 a.C., o burro já era tratado em histórias como teimoso, bobo e ignorante.
Em uma das fábulas de Esopo, o burro veste uma pele de leão e tenta assustar as pessoas, até que é pego pela raposa em um deslize.
Fedro e Jean de La Fontaine popularizaram algumas tendo o burro como protagonista.
Esta é de
Nicéas Romeo Zanchett:
Um velho fazendeiro chamou seus dois burros para transportar duas cargas importantes.
- Tenho aqui um saco de sal e cinco sacos de esponjas para serem levados até à cidade. Cada um deve pegar uma das cargas e por-se a caminho.
O primeiro burro, que se considerava o mais esperto, logo apoderou-se da carga de esponjas, dizendo:
- Eu levo esta carga que é cinco vezes maior que a outra.
O segundo burro pegou a carga de sal que lhe sobrara e foi estrada afora amaldiçoando seu companheiro cuja carga era infinitamente mais leve.
Depois de muito caminharem, chegaram às margens de um rio que deveriam atravessar.
Entraram na água e, ao saírem na outra margem do rio, o sal havia derretido, mas as esponjas ficaram encharcadas e extremamente pesadas.
Moral da história: Muitas pessoas que se consideram espertas acabam sendo vítimas de suas próprias artimanhas.
A bandeira do Brasil cobrindo o burrinho?
É que está um frio danado por aqui...
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