Esse termo veio do francês cité, que significa cidade, e o sufixo oyen.
Apareceu em circunstâncias bem curiosas, no mês de outubro do ano de 1774.
Pierre Augustin Caron de Beaumarchais, nascido em 1732 na França, e aí falecido em 1799, que durante sua vida foi relojoeiro, professor de música, secretário de Luis XV, diplomata, agente secreto e autor de peças de teatro, sendo, certa vez, processado por um conselheiro parisiense, advogou ele mesmo em sua causa, dirigindo-se ao Parlamento da seguinte forma:
- "Eu sou um cidadão; não sou um banqueiro, nem um abade, nem um cortesão, nem um favorito, nada daquilo que se chama uma potência; eu sou um cidadão, isto é, alguma coisa de novo, alguma coisa de imprevisto e de desconhecido na França; eu sou um cidadão, quer dizer, aquilo que já devíeis ser há duzentos anos e que sereis dentro de vinte, talvez".
O discurso de Beaumarchais teve enorme repercussão.
A partir desse momento, o título de cidadão foi adotado por todos os espíritos liberais, por todos os homens de iniciativa e preocupados com o interesse social.
A palavra CIDADÃO tem, portanto, 240 anos.
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