sábado, 12 de março de 2016

DR. JOÃO DE OLIVEIRA RODRIGUES, PARABÉNS PELOS 14 ANOS DE SOBREVIDA



NOITE DE MUITA ALEGRIA EM MINHA RESIDÊNCIA.

Ontem comemorei meus 14 anos de sobrevida em uma reunião muito alegre e muito musical.
Presentes os exímios violonistas Miguel Terra, Ari Lima e Chico Mestiço.
As magistrais cantoras Vera Terra, Ana Cristina Andreucci, Chico Mestiço e Valéria Camargo.
Estavam presentes todas muito bem trajadas e muito elegantes a minha procuradora Cintia, minha secretária Capitu, Secretária do lar Luana, Cuidadoras Rose e Daniela, a Leitora Isadora, minha linda pérola negra, a linda funcionária Vitória Nunes, a Lúcia Lima, Dayse Camargo e seu marido Minoru, minha querida e linda irmã professora Maria Aparecida de Oliveira Domingues ao lado do meu querido cunhado José Carlos Domingues, a minha prima Tokiko Medeiros e seu marido José, querida Circe Camargo, a linda Gi e da Queridissima Elaine Bauléo.
Foi uma Noitada Auspiciosa, Alegre e Muito Divertida, apesar da torrencial chuva, que não impediu o sucesso do evento.
E como arremate a poesia de minha autoria: 
 
"Meus 14 anos de sobrevida"

Neste ano de 2016
eu não escondo, não disfarço, foi no dia 10 de março
que eu passei por um grave acidente que quase me desfez
feito um sonâmbulo, mas com alguma lucidez
recordo-me do meu querido filho Lico, filho que eu mais amo
e pensei que ia mudar para o outro plano
observei que o meu filho ficou lívido e bastante preocupado
porque a porta da Santa Casa de Itapetininga estava fechada
e o meu filho em uma atitude heroica e extremada
rompeu aquela porta para salvar o pai que estava bastante machucado
lembro-me vagamente que passei as minhas mãos na minha coxa esquerda que estava ensanguentada
possivelmente o meu querido filho Lico imaginou que para o seu pai a vida já tinha acabado
o gesto do meu filho foi de extremo amor
para aliviar o pai de tamanha dor
e depois desse instante crucial
soube que entrei em coma no hospital
só despertando depois de quatro meses, mudo e banguelo
quando recobrei a voz voltei a ser tagarela
inúmeros familiares, amigos e bastante anônimos doadores
gesto magnânimo de amores
comemoro a minha sobrevida graças a Deus, Jesus e inúmeras pessoas
sem as quais eu não estaria contando essa história de vida tão boa
em meu estado de coma esteve sempre ao meu lado o meu querido pai Joaquim
e minha querida mãe Juventina de Oliveira Ferreira
a Senhora foi, é e sempre será a minha estrela da vida inteira
meu amor sublime e verdadeiro
meu pai velava o seu filho Jango e minha mãe o seu filho Giovanni com tanto amor
é uma imagem que guardo em minha memória com raro esplendor
a minha vida terrena eu a devo a Deus Pai e ao Mestre Jesus
Ele é o caminho, a verdade, a vida e a luz
devo-a também a vários médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogas e terapeutas ocupacionais
todas excelentes profissionais
que aliviaram muito os meus ais
devo também ao concurso de cuidadoras e técnicas de enfermagem
estas que ficaram finalmente dando-me a necessária coragem
devo também muita gratidão as minhas Procuradoras que cuidaram de minhas finanças
de modo especial a atual Procuradora que trouxe-me muito alento e esperança
com o máximo respeito a todas as fonoaudiólogas
devo louvar de modo especial e com carinho a Priscila e a Cristina
que então trabalhavam no hospital São Luiz – Morumbi
um pouco distante daqui
a Cristina era muito brincalhona e traquina
com o auxílio dessas duas voltei a ser novamente o moleque, o João menino
agora só me falta a setra em meu pescoço, umas sardas no rosto e o boné virado de lado
para continuar a ser o João menino atrevido e atiçado
após inúmeros percalços, vários incidentes e tenazes e renhidos embates
fiz como Timóteo, sempre combati o bom combate
hoje estou de volta a São Miguel Arcanjo, minha terra Natal
onde fui feliz em minha meninice e juventude mais que o normal
e hoje essa felicidade está mais criativa e divertida
São Miguel Arcanjo, minha vida.

João de Oliveira Rodrigues
“João Bico Doce”

SMA, 10/03/16
 
 João De Oliveira Rodrigues - página do face

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