sábado, 19 de agosto de 2017

EM DIAS DE CHUVA, ADORO PESQUISAR

E sem querer, cheguei a um texto de Sergio Damy publicado em seu blog no dia 27 de fevereiro de 2012, intitulado Persistências no Itapety.

 
 
Os caminhos que cruzavam a serra do Itapeti abrigaram desde tempos coloniais o morador do sertão, o roceiro ou caboclo que além dos alimentos básicos para a família, produziam algum excedente que abastecia, pelas muitas veredas, picadas ou caminhos, os arraiais e vilas.
Plantava-se a mandioca, feijão, arroz, cana e milho, havia a farinha de milho ou de mandioca e segundo Sebastião da Rocha Pita, no século XVIII, havia também nas roças “os quiabos, os jilós e os maxixes, as largas taiobas... as cheirosas pimentas de muitas espécies e cores que servem ao gosto, ao olfato e a vista.”  
 
O milho, além do consumo in natura ou da farinha, poderia ser ralado e utilizado na feitura da pamonha de milho verde embrulhado em folhas de caeté e como podemos observar, esse dado cultural ou formas de saber fazer permanece ainda nos dias de hoje. 


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