Os médicos espanhóis garantem que não serão a solução para os problemas da saúde no Brasil e temem que, por pressão política, o governo acelere medidas para atrair profissionais como uma meta "mais direcionada às eleições do que para resolver a questão da saúde no País".
Quem faz o alerta é o Conselho Geral do Colégio de Médicos da Espanha.
"Não queremos ser enganados", disse ao Estado o médico Fernando Rivas, responsável do Conselho pelas negociações com o Brasil.
Pelo projeto brasileiro, os médicos estrangeiros não precisariam passar por exames. Mas teriam contratos limitados a alguns anos e teriam de escolher entre seis cidades oferecidas pelo governo, todas no interior ou em regiões pobres.
JAMIL CHADE, CORRESPONENTE - Agência Estado - 11.07.13
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