segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

AGÊNCIA DO BRADESCO, EM SÃO MIGUEL ARCANJO, NÃO OFERECE CONFORTO NENHUM PARA OS SEUS CLIENTES

Enquanto me adaptava à vida em São Paulo, desde final de 1975, fui caixa de banco e adorava sê-lo.
Sempre tratei os clientes que passavam pelo meu guichê com a maior urbanidade possível. 
Nunca dei motivo para que eles perdessem seu tempo com a minha morosidade. 
Fazia questão de conhecer todos eles, desde os maiorais, como Union Carbide e Sérgio Buarque de Holanda, por exemplo, e até os office- boys das empresas de médio e pequeno porte.
Ágil, rápida e sagaz, sempre fiz o possível e até o impossível para que não houvesse fila a minha frente.
O meu salário - e eu ganhava muito bem! - dependia desses clientes.
Ora, se um banco não vive para SERVIR aos seus clientes, é um USURPADOR, você não acha?
São os clientes que, movimentando suas próprias economias, vão gerar emprego e riquezas ao banco.
Mas os bancos não são mais como os de antigamente.
Um amontoado de máquinas eletrônicas que ficam na parte da frente da agência, no fundo, no fundo, funcionam como chamariz para bandidos.
Em país civilizado, isso é muito bom, mas no Brasil?!!??
A cada semana, e no interior num crescendo, a bandidagem planeja assaltos e dinamita essas máquinas, leva todo o dinheiro, assusta moradores durante o dia ou madrugada, e só meia duzia de elementos envolvidos vão para a cadeia.
E por que não existe banco falido?
Ora, ora, porque o governo acaba sempre injetando dinheiro NOSSO para cobrir esses rombos. E sem nos pedir licença alguma, porque o GOVERNO não é dono de nada, pois não?
Todavia, esta postagem tem outro objetivo.
Hoje, estive no Bradesco da minha cidade. 
É um banco bastante impessoal, não tem um funcionário lá fora para auxiliar os clientes, principalmente os idosos que tem ali guardadas as suas economias.
Como estava com minha irmã, e tínhamos pressa, decidimos usar da prioridade, direito nosso, por termos mais de 60 anos e fomos para dentro.
Sabe de uma coisa?
Fiquei até feliz, porque um rapaz resolveu brincar com a gente, ele que estava na fila normal, achando que não éramos "tão velhas", nem "tão fracas" e muito menos "tão doentes" para termos prioridade no atendimento.
Pois bem, depois de sermos atendidas, o que aconteceu em menos de dez minutos, porque à minha frente só havia uma senhorinha, veja o nosso diálogo:
Ele: - Puxa vida, que rápido, né? Bom isso!
E eu: - Espere que a sua vez vai chegar!
Mas acabei fugindo do assunto de novo!
Na verdade, fiquei bastante triste por ver que as pessoas ali na fila, de tão cansadas, estavam tristes, nervosas, apoiavam-se na parede, no aguardo do atendimento do caixa bem lerdo.
Sem falar que na última sexta-feira aquilo parecia uma carnificina, mesmo antes de a agência começar a funcionar e chegar o carro-forte.
Está na hora da agência do Bradesco em São Miguel Arcanjo mudar dali para um lugar mais amplo e acolhedor, para que o atendimento possa transcorrer melhor.
Em todas as agências bancárias da cidade é possível as pessoas aguardarem atendimento sentadas comodamente em cadeiras (e não é que os atendentes bancários ficam ainda mais moles por verem as pessoas sentadas?!)
Enfim...
Por que razão o BRADESCO DESRESPEITA tanto assim a nossa comunidade?


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