terça-feira, 14 de março de 2017

CRIANÇAS FELIZES DO LADO DE DENTRO?







No meu tempo de estudante, muito estudamos, nas aulas de Psicologia, sobre a visão de educação transmitida pela educadora, médica, pesquisadora e pedagoga italiana Maria Montessori.
Para ela, o potencial de aprender é latente em cada um de nós e a tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir.
As salas de aula tradicionais eram vistas com desprezo por ela. Ela dizia que pareciam coleções de borboletas, onde cada aluno ficava preso ao seu lugar. 
Quem entra numa sala de aula de uma escola montessoriana encontra crianças espalhadas, sozinhas ou em pequenos grupos, concentradas nos exercícios, tendo os professores misturados a elas, observando ou ajudando. Não existe hora do recreio, porque não se faz a diferença entre o lazer e a atividade didática. As aulas não se sustentam num único livro de texto. Os estudantes aprendem a pesquisar em bibliotecas ( hoje, na internet) para preparar apresentações aos colegas. 
Atualmente existem escolas montessorianas nos cinco continentes, em geral agrupadas em associações que trocam informações entre si. 
Hoje, no Brasil, calcula-se algo em torno de uma centena de escolas que utilizam o método montessoriano espalhadas em Alagoas, no Pará, em Pernambuco, no Maranhão, na Bahia, em Minas Gerais, em Piauí, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Santa Catarina, no Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Maria Montessori faleceu na Holanda com a idade de 81 anos, em 1952.

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