sábado, 27 de abril de 2013

SÁBADO.














Sábado.
O ano indo embora, não é?
Logo estaremos em maio.
Maio é um mês meio light, onde se comemoram datas bem delicadas.
Tem o Dia Internacional do Trabalho, do Sol e das Famílias.
Tem o dia Nacional das Mães, da Adoção, da Abolição dos Escravos, das Comunicações, do Vestibulando, da Matemática, e também o dia de alguns santos muito queridos, tais como São José Operário, Nossa Senhora de Fátima, Santa Rita de Cássia, etc. 
Claro que a melhor data do mês é a comemoração ao dia das Mães, que não comemoramos mais, porque a nossa já não está mais conosco.
Dizemos que não comemoramos mais, porque comemoramos todos os dias.
Inclusive hoje, queremos lembrar dela.
Sinceramente?
Não temos guardado na memória nenhum abraço seu, que ela não era disso, talvez pela extrema humildade que carregava desde o berço.
No entanto, parecia uma galinha com os pintinhos; se atacados, ela se voltava ao carrasco para sofrer em lugar deles.
Nossa mãe tinha um andar silencioso e portava sempre um sorriso nos lábios.
Era boa e doce, mas isso não evitava que ela, de vez em quando, não nos desse umas boas varadas no lombo.
Quando a gente se enchia de vaidade, ela logo tratava de fazer com que esse sentimento desvanecesse, que era simplesmente um "besta de sentimento", como ela dizia.
Nossa mãe nervosa? Era devendo na venda!
Tão correta, não esquecia nem um só centavo quando devia, mesmo que o credor fosse algum filho seu.
Agradecemos para sempre o ter-nos criado da maneira que somos, sem fingimentos, sem falsos pudores, e por ter amado apenas nosso pai por toda a sua vida.
Bom dia, mãe!

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