O delegado Fábio Cardoso, titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, concluiu que Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, matou Cícera Alves de Sena, a Amanda de Bueno, funkeira, por motivos passionais.
No dia seguinte ao noivado do casal, a dançarina disse ter duas relevações para fazer ao companheiro: que havia trabalhado na boate de striptease Império e que fora condenada por tentar matar uma colega, dentro do estabelecimento, na cidade de Taguatinga, em Brasília.
Lógico que discutiram feio.
Três dias depois, o noivo resolveu ir à forra: marcou um almoço com uma ex, fez fotos e vídeo e enviou tudo para a noiva.
Voltando para casa, claro que novamente discutiram, mas desta vez foi para valer. Miltinho da Van jogou a mulher no jardim da mansão e bateu a cabeça dela umas 12 vezes no chão, além de dar-lhe umas dez coronhadas mais cinco tiros com uma escopeta.
Serviço feito, o homem roubou um Gol e fugiu, mas acabou sendo capturado por agentes da DHBF ao capotar na Via Dutra.
O passado da funkeira
No dia 26 de agosto do ano passado, Amanda Bueno foi condenada a oito anos de reclusão por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma. Na sentença, o juiz João Marcos Guimarães Silva, do Tribunal do Júri de Taguatinga, ponderou, entretanto, que como a dançarina de funk respondeu o processo em liberdade, não havia “motivos para a decretação de sua prisão preventiva ou de qualquer medida cautelar".
O crime: por volta de meio-dia do dia 25 de outubro de 2007, a funkeira atirou em Railene Pereira de Menezes, na Império. Segundo a vítima, ela era garota de programa no local e a discussão começou porque a dançarina teria “mexido, revirado e sujado” os pertences de seu quarto, dentro da boate.
Fonte: Portal O Dia.com
A JUSTIÇA BRASILEIRA É TÃO FALHA QUE A PRATICAM EM SEU LUGAR.
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