Cidade terá 265 candidatos para vaga de vereador
Houve um acréscimo de 40% em relação às eleições de 2012, quando 188 candidatos pediram voto ao eleitor, conforme o Tribunal Superior Eleitoral
por Orestes Carossi Filho
http://portal.correiodeitapetininga.com.br/
Houve um acréscimo de 40% em relação às eleições de 2012, quando 188 candidatos pediram voto ao eleitor, conforme o Tribunal Superior Eleitoral
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Foto: Mike Adas/Arquivo Jornal Correio de Itapetininga
Itapetininga deverá ter 265 candidatos a vereador que irão concorrer a uma das 19 vagas na Câmara, conforme o panorama apresentado nas atas de convenções junto ao Cartório Eleitoral de Itapetininga. Uma disputa de 14 concorrentes por cada vaga. O número está acima dos 188 candidatos que pediram voto nas eleições de 2012, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um acréscimo de 40% na procura por uma vaga no Legislativo. Em relação a 2008, a procura era menor ainda: só 134 postulantes.
Os dados iniciais apontam que a coligação “Itapetininga não pode parar”, com Hiram Júnior como pré-candidato a prefeito possui 137 postulantes ao cargo de vereador. O grupo político liderado por Ércio Giriboni tem 113 concorrentes. O PSOL, de Vitor Oliveira, conta nove nomes e o PT, que possui como pré-candidato a chefe do Executivo, Francisco de Assis da Silva, conhecido como o Chico do BB, conta com seis concorrentes ao cargo do Legislativo.
Entre os pontos que atraem é a visibilidade que um vereador conquista, além é claro de poder encaminhar projetos e fiscalizar o prefeito em seus gastos com o dinheiro público. Mas como um pano de fundo há um expressivo número interessado nos 40% de reajuste salarial que o futuro vereador terá a partir de 1º de janeiro de 2017.
Os vereadores que se elegerão em 2 de outubro terão reajuste anual, caso seja concedido aos servidores. Os subsídios dos futuros vereadores já foram definidos em outubro de 2014, durante a gestão do ex-presidente da Câmara, Bispo André Bueno (PSC).
Itapetininga deverá ter 265 candidatos a vereador que irão concorrer a uma das 19 vagas na Câmara, conforme o panorama apresentado nas atas de convenções junto ao Cartório Eleitoral de Itapetininga. Uma disputa de 14 concorrentes por cada vaga. O número está acima dos 188 candidatos que pediram voto nas eleições de 2012, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um acréscimo de 40% na procura por uma vaga no Legislativo. Em relação a 2008, a procura era menor ainda: só 134 postulantes.
Os dados iniciais apontam que a coligação “Itapetininga não pode parar”, com Hiram Júnior como pré-candidato a prefeito possui 137 postulantes ao cargo de vereador. O grupo político liderado por Ércio Giriboni tem 113 concorrentes. O PSOL, de Vitor Oliveira, conta nove nomes e o PT, que possui como pré-candidato a chefe do Executivo, Francisco de Assis da Silva, conhecido como o Chico do BB, conta com seis concorrentes ao cargo do Legislativo.
Entre os pontos que atraem é a visibilidade que um vereador conquista, além é claro de poder encaminhar projetos e fiscalizar o prefeito em seus gastos com o dinheiro público. Mas como um pano de fundo há um expressivo número interessado nos 40% de reajuste salarial que o futuro vereador terá a partir de 1º de janeiro de 2017.
Os vereadores que se elegerão em 2 de outubro terão reajuste anual, caso seja concedido aos servidores. Os subsídios dos futuros vereadores já foram definidos em outubro de 2014, durante a gestão do ex-presidente da Câmara, Bispo André Bueno (PSC).
Com a aprovação da resolução 5/2014, a remuneração dos vereadores passará dos atuais R$ 4,2 mil para R$ 5.810.
Para o professor Jovir Filho, ocorre uma “explosão” de candidaturas na cidade. “Pode ser uma reação de mostrar serviço ao invés de apenas falar. No entanto, é notório o analfabetismo político que temos em nosso país e não é diferente em nossa cidade.” Outro item é que, mesmo as pessoas bem intencionadas que vencerem as eleições enfrentarão um jogo duro. “Sem formação política mínima, estarão a mercê na Câmara daqueles que conseguem melhor fazer o jogo político, seja ele limpo ou sujo”, diz Jovir.
Para o cientista político e filósofo, José Roberto Rodrigues, a cidade tem um grande número de candidatos não por que houve um amadurecimento político e sim porque mais gente quer usufruir das benesses do poder. “Ao se lançar candidato, a pessoa deveria querer o bem coletivo ao invés de ganhos particulares, mas, geralmente, não é isso que ocorre.”
Rodrigues lembra que na atual legislatura muitos parlamentares de Itapetininga votaram a favor do aumento de 87% para os secretários municipais e foram diretamente beneficiados ao assumir os cargos na prefeitura. “Infelizmente o que se apresenta em âmbito municipal reflete uma tendência nacional: pessoas sem o menor preparo político buscam atingir o poder apenas para benefício pessoal, não almejando o bem da coletividade”, diz o analista.
Matemática do voto
As amplas coligações são explicadas pela matemática do voto. O coeficiente está na casa dos 5 mil votos por legenda-candidato. Portanto, para a legenda fazer um vereador precisa ter no mínimo 5 mil e poucos votos, o concorrente só assume se tiver 10% do coeficiente, senão a vaga transfere-se para outra legenda em que tenha um nome com este requisito. Ou seja, mais candidatos enfraquecem-se entre si, tão somente. Segundo Jovir, as regras já válidas para esta eleição servirão, provavelmente, para garantir a eleição dos grandes “papões” de votos de sempre.
Para o professor Jovir Filho, ocorre uma “explosão” de candidaturas na cidade. “Pode ser uma reação de mostrar serviço ao invés de apenas falar. No entanto, é notório o analfabetismo político que temos em nosso país e não é diferente em nossa cidade.” Outro item é que, mesmo as pessoas bem intencionadas que vencerem as eleições enfrentarão um jogo duro. “Sem formação política mínima, estarão a mercê na Câmara daqueles que conseguem melhor fazer o jogo político, seja ele limpo ou sujo”, diz Jovir.
Para o cientista político e filósofo, José Roberto Rodrigues, a cidade tem um grande número de candidatos não por que houve um amadurecimento político e sim porque mais gente quer usufruir das benesses do poder. “Ao se lançar candidato, a pessoa deveria querer o bem coletivo ao invés de ganhos particulares, mas, geralmente, não é isso que ocorre.”
Rodrigues lembra que na atual legislatura muitos parlamentares de Itapetininga votaram a favor do aumento de 87% para os secretários municipais e foram diretamente beneficiados ao assumir os cargos na prefeitura. “Infelizmente o que se apresenta em âmbito municipal reflete uma tendência nacional: pessoas sem o menor preparo político buscam atingir o poder apenas para benefício pessoal, não almejando o bem da coletividade”, diz o analista.
Matemática do voto
As amplas coligações são explicadas pela matemática do voto. O coeficiente está na casa dos 5 mil votos por legenda-candidato. Portanto, para a legenda fazer um vereador precisa ter no mínimo 5 mil e poucos votos, o concorrente só assume se tiver 10% do coeficiente, senão a vaga transfere-se para outra legenda em que tenha um nome com este requisito. Ou seja, mais candidatos enfraquecem-se entre si, tão somente. Segundo Jovir, as regras já válidas para esta eleição servirão, provavelmente, para garantir a eleição dos grandes “papões” de votos de sempre.
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