Em “Pelas Tabelas”, Chico Buarque fez uma homenagem aos brasileiros que foram às ruas pedir o voto direto para presidente da República, num movimento que marcaria o fim da ditadura militar.
Já nos primeiros versos ele cantava:
----------- “Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela“.
Por que não “blusa azul” ou “blusa verde”, cores até mais presentes na bandeira do Brasil?
Porque todo mundo tinha em casa uma camisa, ainda que não oficial, da seleção de futebol, e assim era mais fácil sair às ruas “batendo panelas” com as cores do país.
O rito se repetiu no impeachment de Dilma Rousseff: vestiu-se amarelo, bateu-se panelas como na década de 1980.
O rito se repetiu no impeachment de Dilma Rousseff: vestiu-se amarelo, bateu-se panelas como na década de 1980.
Mas a esquerda fez questão de implicar com o símbolo da CBF, como se o brasileiro torcesse nas Copas não pelo Brasil, mas pela Confederação Brasileira de Futebol.
E nunca se cansou de perguntar: como criticar corruptos usando um símbolo de uma instituição tão corrupta?
Ora…
Ora…
O tempo passou, Dilma caiu, a esquerda voltou às ruas para um espetáculo bem feio e violento.
Não usaria nem o verde, nem o amarelo, mas o vermelho do socialismo, aquele sistema que transformava em ditadura tudo o que tocava.
O senhor flagrado na foto que destaca este texto, por exemplo, foi flagrado com agasalhos da ditadura cubana.
Tudo em uma suposta defesa da democracia.
O que é pior?
O que é pior?
Criticar corruptos com camisa da CBF ou defender “democracia” com agasalho de Cuba?
A resposta pode nascer de uma segunda pergunta: quantos inocentes a camisa da CBF matou?
A resposta pode nascer de uma segunda pergunta: quantos inocentes a camisa da CBF matou?
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